terça-feira, 11 de setembro de 2012

MEU ENTEADO SAFADO (Parte 2)





Ricardo chegou em um dia chuvoso. Eu não fui até o aeroporto esperá-lo. Inventei uma dor de cabeça e meu marido foi sozinho. Na verdade eu estava irritada. Detestava perder minha privacidade. Era normal eu andar sem calcinha pela fazenda. E sem sutiã também. Sabia que os empregados flagravam alguma coisa, mas eu não me importava. Rodolfo gostava sempre de me ver bem à vontade e vivia apertando meus seios e minha bunda na frente da criadagem. Não, nunca transamos com plateia, mas essa era uma fantasia que eu tinha. Rodolfo ainda não tinha topado, mas era uma questão de tempo.

Bem, eu estava adequadamente vestida esperando meu enteado chegar com sua noivinha insossa e lendo um livro de sacanagem. Aliás, a única literatura que eu curto ler. Escutei o som da caminhonete de Rodolfo lá fora e suspirei. Por três dias eu teria que bancar a madrasta comportada. Terrível para uma puta assanhada como eu. Transar em silêncio por três dias. Difícil.

Caminhei até a porta para receber os hóspedes. Primeiro entrou uma jovem loira, sem graça e muito magra. Não deveria ter mais que vinte anos. Logo em seguida vinha Rodolfo e meu marido estava com o braço apoiado em um homem que não conheci.

Levei uns cinco segundos para me dar conta que o homem alto e deslumbrante ao lado de Rodolfo era meu enteado. Segurei um suspiro de surpresa. Era quase inacreditável que Ricardo houvesse se transformado tanto. De patinho feio a príncipe encantado. Ombros largos, pernas musculosas e um volume incrível no meio das pernas. Definitivamente, meu enteado havia saído ao pai.

Fiquei meio tonta, mas logo disfarcei. Ricardo foi muito gentil. Beijou-me no rosto educadamente e me apresentou a Amanda, a noiva sem sal. Recuperei-me logo do choque, mas não do tesão. Apesar da presença forte do meu marido – a quem eu amo de paixão – a presença de Ricardo me perturbou assustadoramente. Três dias com aquele homem na minha casa seria um teste de fogo para mim.

Rodolfo estava satisfeitíssimo com a presença do filho único. Levamos o casal até o quarto onde eles iriam ficar – felizmente um pouco afastado do nosso. Amanda quase não abria a boca e me perguntei várias vezes o que um rapaz tão interessante havia visto naquela imbecil. Deixamos Ricardo e a noiva no quarto para descansarem e Rodolfo me levou direto para o quarto. Eu não pude sequer respirar. Meu marido me jogou na cama, arrancou minhas roupas, selvagem. Mas algo estranho aconteceu. Enquanto Rodolfo me comia e me judiava era só em Ricardo que eu pensava. Como ele seria na cama? Teria todo o fogo do pai? Aquele volume nas calças jeans havia me intrigado.

Sem perceber por onde minha mente viajava, Rodolfo fez o que quis comigo e eu me preocupei em ser menos escandalosa. Afinal tínhamos hóspedes. Depois, enquanto ele tomava banho, perguntou:
– O que você achou da minha nora?
Enrolada em uma toalha respondi:
– Sem graça. 
– Você não sabe da maior – disse ele saindo do banho totalmente nu e pegando a toalha que eu estendia – A moça é virgem.
– O quê? – quase gritei. Era impossível. Como era possível alguém ser virgem com um homem como Ricardo ao lado – Você está tirando sarro da minha cara.
– Mas é verdade. Ele me segredou antes de vir para cá. 
– Coitado. E… como Ricardo faz?
– Ora – e Rodolfo sacudiu os ombros – ele se satisfaz com as vadias – e mudando o tom de voz, Rodolfo sussurrou – Infelizmente meu filho não teve a sorte de ter na cama uma cachorra como você.

Cheguei a me arrepiar. Por alguns instantes cheguei a imaginar-me deitada na cama tendo de um lado meu marido e do outro, meu enteado. Como seria ser currada pelos dois? Afastei aquele pensamento perturbador imediatamente. Fiquei com medo que Rodolfo lesse o desejo nos meus olhos.
– Serei sua cadelinha para sempre – e dei um beijo na ponta do nariz do Rodolfo – e nada vai nos separar.
Era isso que eu esperava.

... continua ...

Nenhum comentário:

Postar um comentário