sábado, 28 de dezembro de 2013

AS GÊMEAS



Na empresa ela era vista como uma mulher recatada. Roupas sóbrias, cabelo sempre preso em um coque, Lígia era a imagem da boa moça. E fazia questão de manter esta aparência.

Devia ter uns 30 anos e era secretária de um dos gerentes da empresa, Tadeu, o mais sem vergonha. No início ele mal a olhava. Lígia era uma ótima secretária e só abria a boca quando solicitada. Pontual, se destacava por sua eficiência. Já as colegas, maldosas, chamavam-na às escondidas de madre superiora. Se ela sabia do seu apelido, era uma incógnita. E também se soubesse não daria a mínima.

Até que um dia o André chegou com a bomba explodindo nas mãos. Reuniu dois ou três colegas na copa e disparou:
− A Lígia é dançarina da Mãe Tábatha!
− Oh! – exclamaram os homens abismados. – Lígia, a virgem?
Mãe Tábatha era o puteiro de mais sucesso da cidade. As garotas da Tábatha eram gostosas, bonitas e segundo os frequentadores, faziam de tudo o que o cliente quisesse. Pagando bem, é claro.
− Não é possível – retrucou Tadeu, começando a suar. – A Lígia é praticamente uma freira. Nunca deve ter pego um pau na vida.

André sorriu malicioso.

− Mas ontem ela estava bem desinibida.
− Vocês treparam? – o pau do Tadeu endureceu.
− Não, cara. Ela não é pro nosso bico. Pelo que eu percebi, ela só vai com quem tem muita grana.

A curiosidade tomou conta do macharedo. Mas e aí? Como seria a Lígia debaixo de toda aquela roupa?

− Espetacular – André chegou a queimar a língua com o café. – Peitão sem silicone. As coxas na medida certa e o rabo…

Olhos ansiosos. Paus eretos.

− A Lígia tem uma bunda perfeita. Ela sabe como dançar. Empina bem o rabinho para cima, rebola, agacha, sobe bem devagar. O biquíni era mínimo. Sorte do pau que tem a chance de comer aquele bundão.

Tadeu saiu dali direto para o banheiro onde bateu uma punheta selvagem. Bem que tentou ser silencioso mas quando abriu a porta deu de cara com um dos chefes.

− Tudo bem, Tadeu?
− Ô – respondeu ele, abrindo a torneira para tirar a porra das mãos.

Ele voltou para sua sala se perguntando como iria encarar sua secretária dali para frente, agora que sabia da sua vida secreta. Lígia mal o olhou. Digitava ferozmente um relatório e se limitou a dizer, com sua voz fria e compenetrada:

− O senhor tem uma reunião daqui a dez minutos.
− Ah? Como? Sim, sim... Muito obrigado.

Tadeu se fechou na sala, o pau mais uma vez manifestando-se dentro das calças. Precisava urgentemente visitar a Mãe Tábatha.



Por uns dois dias seguidos Lígia percebeu que os colegas a olhavam de um modo diferente. A princípio não deu importância. Talvez fosse passageiro.

Mas não era. Os olhares permaneceram fogosos e lascivos. Não demorou muito para ela se dar conta que tudo havia sido descoberto. Meu Deus!

Naquela noite Lígia chegou em casa perturbada. Abriu a porta nervosamente e avançou em direção ao quarto. Lá dentro, uma mulher exatamente igual a ela estava sentada em frente à penteadeira, mirando-se no espelho atenta.

− Oi, maninha! Como foi seu dia?

Lígia encarou a irmã gêmea que passava um batom vermelho incandescente.

− Sabe que os homens adoram quando eu faço boquete com este batom? Ei, por que você está com esta cara horrível?
− Laura, eles descobriram tudo!
− Eles quem? Descobriram o quê?
Lígia largou a bolsa em cima da mesa e se aproximou da irmã.

− Meus colegas. Alguém deve ter visto sua apresentação na Mãe Tábatha e pensado ser eu!
− Não esquente – tranquilizou Laura, ajeitando os longos cabelos. – Não trepo com pobre. Seus coleguinhas não tem cacife para me bancar.
− Mas eles pensam que eu trabalho em um puteiro!
− E qual é o problema? Assim você perde um pouco da sua fama de moça virgem.
− Laura!
− Ei, confie em mim. Darei um jeito nisso se eles incomodarem você, ok?



Os colegas de Lígia não lhe deram trégua, no entanto. A cada dia que passava ela sentia os olhares gulosos dos caras tentando enxergar o que havia por baixo das suas roupas comportadas. Horrorizada, Lígia chegou a escutar um papo que eles estavam se combinando de visitar Mãe Tábatha no final do mês para uma noitada daquelas.

Mas o pior de todos era o Tadeu, o chefe dela. Acometido de um tesão profundo pela deliciosa secretária, ele não parava de lhe lançar olhares pervertidos e charadinhas de mau gosto. Certa manhã Lígia sentiu a mão dele passar sorrateiramente na sua bunda. Ela ficou chocada. Aquilo tinha sido intencional. Quando Lígia não suportou mais a pressão, caiu doente.

Quando Laura viu sua irmã ardendo em febre, sem condições de sair da cama um dia de manhã, decidiu que iria trabalhar no lugar dela. E um plano rapidamente se formou na sua mente.

Depois de medicar Lígia, a gêmea pegou as roupas decentes da irmã, vestiu-as e se olhou no espelho. Sim, estavam idênticas. Mas um olhar mais atento saberia que algo ali não estava no seu lugar. Laura mal podia esperar para chegar na empresa.



Ela chegou dirigindo o carro de Lígia. O porteiro a cumprimentou normalmente, talvez reparando que o andar da secretária do seu Tadeu estava um pouco mais sensual. Será? Laura se dirigiu calmamente ao quarto andar da empresa, cumprimentando seus colegas como se nada errado estivesse acontecendo. Olhou para o relógio. Estava meia hora atrasada. Quando abriu a porta da sala se deparou com Tadeu atendendo a uma ligação. Laura colocou suas coisas na mesa e esperou o chefe encerrar a conversa.

− Estes telefones já tocaram mais de mil vezes. Tive que sair da minha mesa para dar um jeito nisto aqui.
− Bom dia, seu Tadeu – cumprimentou Laura friamente.

A reação dela o surpreendeu. Ultimamente sua secretária andava muito nervosinha por terem descoberto suas putarias fora do expediente.

− Er… Bom dia. Passe no meu gabinete, por gentileza.

Laura mal o olhou. Arrumou suas coisas, organizou a mesa e esperou um minuto ou dois. Quando entrou na sala de Tadeu, trancou a porta sem que ele percebesse. Ele só foi se dar conta da presença da secretária quando a mulher já estava bem perto, deixando o longo vestido pelo meio do caminho.

− Lígia, o que é isto?

Laura sentou no colo dele de calcinha e sutiã e logo sentiu o pau duro do Tadeu forçar as calças.

− Então… Me conte o que você quer, meu cachorrinho. Por que você vem me olhando tão fogoso este tempo todo?

Tadeu mal pôde acreditar. Lá estava ela, sua comportada secretária, seminua e montada no seu colo. Mal podia esperar para contar para os outros aquela façanha.

− Quero comer sua bundinha. Estou alucinado por ela.

Laura voltou a ficar em pé. Sem nunca tirar os olhos dele, fez um mini streap-tease e em menos de 15 segundos estava inteiramente nua.

− Tá bom pra você? – perguntou ela cutucando o pau duro de Tadeu com o pé.
− Vira de costas. Quero ver sua bunda gostosa.

Tadeu se deparou com uma das mais belas bundas que já vira na vida. Perfeita, macia e empinada, do tamanho certo para uma excelente metida. Mas quando ele a tocou, Laura afastou a mão dele dizendo:

− Quero ver o tamanho do seu pau agora. Levante-se.

Ele fez o que ela pediu. Pensando no celular guardado no bolso do paletó, achou que seria uma delícia tirar umas fotos daquele rabo espetacular.

Com as calças e cuecas arriadas, Tadeu exibiu o tamanho do seu potencial e Laura segurou o riso. Coisinha sem graça mesmo duro. Imaginou aquele cacete entrando e saindo dela. Nem por todo o dinheiro do mundo.

− Deita aí.

Laura ordenou com a voz fria. Tadeu piscou.

− Hein?
− Deita na mesa.
− Mas quem tem que deitar é você.

Os conhecimentos de artes marciais de Laura deixaram Tadeu deitado sobre a mesa, praticamente imobilizado. Com o rosto enfiado de encontro à mesa, Tadeu sofreu um princípio de pânico. O que aquela maluca iria fazer com ele?

− Relaxa, meu bebê – sussurrou ela roçando a buceta na bunda sem graça do Tadeu. – Você vai adorar esta nova experiência.

O contato da xoxotinha dela o excitou. De novo o pau começou a incendiar. Aquela mulher era doida. De repente ele sentiu seu cu sendo arrombado por algo grosso e duro, mais do que sua anatomia podia comportar. Ele tentou se virar para ver o que era aquilo, mas Laura o segurou. No quadril dela havia uma espécie de cinto com um caralho preso na ponta. Era com aquilo que estava sendo arrombado sem dó nem piedade.

Sem nem poder chamar por socorro, Tadeu sentiu medo no início. E muita dor. A situação piorou quando percebeu que Lígia estava tirando fotos com o celular. Ou filmando. Ou as duas coisas. Na certa, a desgraçada iria postar no You Tube ou na intranet da empresa.

À medida que aquele trabuco cravava no seu cu adentro, Tadeu escutava o que a piranha dizia. E sem poder admitir, ele começou a curtir ser enrabado.

− Geme, meu amor… Geme mais alto.

E ele gemeu. Um tapa forte voou na bunda murcha dele.

− Rebola este traseiro pra mim, vai... Você consegue. Faz de conta que eu sou um moreno alto, musculoso e que adora um cu.

Tadeu rebolou. Primeiro, desajeitado. Depois pegou gosto pela coisa. Laura filmou tudo, até a violenta gozada que manchou o carpete debaixo da mesa, com um urro que foi ouvido até na sala da presidência.

Fim dos trabalhos, Tadeu restou prostrado de rabo aberto em cima da mesa, querendo mais. Laura se vestiu calmamente, pegou seus acessórios e aprontou-se para ir embora. Tadeu finalmente ficou em pé (já que sentar levaria um tempo) e perguntou:

− O que você vai fazer com a gravação?
− Para sua informação, minha irmã Lígia está doente e não vai poder vir hoje. Se eu fosse você não descontaria este dia de trabalho. Ah, e se você continuar perturbando minha gêmea, pode ter certeza que sua performance será apreciada por muito mais gente que você imagina. Tenha um bom dia.


Tadeu ficou paralisado por cerca de dez minutos. Meia hora depois tinha pedido demissão da empresa.

PARA SER FELIZ


ANTES EU PROGRAMAVA PARA SER FELIZ EM UM FUTURO DISTANTE. 

DEPENDIA DA CONQUISTA DE VÁRIAS COISAS A MINHA TAL FELICIDADE. 

ENTÃO DECIDI PARAR DE ME BOICOTAR E SER FELIZ COM O QUE EU TENHO. E 

OS MEUS SONHOS SE REALIZARAM NATURALMENTE.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

ME PEGA

ME PEGA, ME RASGA, ME DESCABELA

ME PUXA, ME BATE, ME SACODE


UM POUCO DE CARINHO NÃO FAZ MAL A NINGUÉM.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

ONLY FOR YOU

Para você que me odeia eu desejo:

Muita paz no coração
Dinheiro
Grana
Sucesso
Saúde
Amor
Energia


Só que não

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O ACAMPAMENTO (FINAL)

7

Sílvia chorava abraçada a um travesseiro. Fabi, preocupada, tentava consolá-la:
− Não perca seu tempo chorando por aquele boçal, Sílvia.
− Artur disse que eu fiz um boquete nele! Mas eu estava dormindo! Dor-min-do!
− Ele estava bêbado. 90% do pessoal bebeu e foi dormir. Ele sonhou.
− Eu quero ir embora.

Fabi se desesperou. Se Sílvia partisse ela não poderia invadir o acampamento novamente e atacar Artur. Precisava da amiga por lá para poder se passar por ela.

− Não dá. Lembra que sua mãe assinou uma declaração que você só pode voltar com a escola?
− E o que eu faço?
− Nada. Deixe-o falar.
− Não vou à festa nenhuma mais. Hoje a noite vou ficar aqui – Sílvia declarou indignada.
− Tudo bem. Eu fico com você – retrucou a outra, mais aliviada.
− Ai, linda – e Sílvia segurou as mãos de Fabi. – Onde vou encontrar uma amiga como você?

Fabi sorriu, sem jeito. Se ela soubesse…

8

A noite chegou e com ela os preparativos para outra festa de arromba. Sílvia, como uma boa menina, sacou da sua mochila as agulhas de tricô e várias linhas. Quando Fabi perguntou o que era aquilo, ela respondeu docemente:

− Um blusão para o mô.
− Ah…

Ao redor das duas, as outras garotas soltavam gritinhos enquanto se arrumavam. Muitas bocas vermelhas, minissaias apesar do frio da serra, todas parecendo muito empenhadas em fazer daquela última festa a melhor de todas. A partida seria no domingo, após o meio dia. Sílvia estava louca para ir embora. Fabi nem tanto. Não sem antes fazer outro boquete demorado  no Artur.

As colegas saíram em bando para a festa por volta das dez horas da noite. Sílvia, bocejando e largando o tricô de lado, anunciou:

− Quer saber de uma coisa? Vou dormir.
− Mas já?
− Estou morrendo de sono. Você não?
− Muito.

Por dentro Fabi incendiava. Ela sentia tudo, menos sono. Estava disposta a ficar acordada a madrugada inteira somente esperando o grande momento chegar. Queria fazer Artur feliz novamente. Será que ele acreditara em Sílvia ou desconfiava que fora outra mulher quem lhe fizera o boquete? Isto não importava. Outra chance como aquela não apareceria nunca mais e Fabi não estava nem um pouco a fim de desperdiçar aquela grande oportunidade.

Sílvia pegou no sono logo. Fabi ficou acordada. De olhos fechados, fingiu que dormia quando as colegas chegaram por volta das 3 horas da manhã. Em menos de 20 minutos todas dormiam. A maioria tinha bebido demais. Quando o relógio bateu 04h15min da madrugada, Fabi repetiu o roteiro da noite passada. Vestiu o casaco, escondeu a peruca e saiu de fininho do alojamento. Lá fora a noite estava muito fria. Por dentro, Fabi queimava.

9

Ela empurrou a porta do alojamento masculino e se encaminhou até a cama de Artur. O garoto dormia pesadamente. Sem perder tempo, Fabi se aproximou e começou a repetir toda a operação da madrugada anterior. Com mais desembaraço, conseguiu puxar as calças de Artur. Logo o pau saltou e ela logo sentiu as calcinhas úmidas. Colou a boca no cacete dele e deu duas sugadas fortes.

Mas algo estava diferente.  Na noite passada o pau dele estava com outro sabor. Humm... mas até que estava bom.

De repente a luz acendeu. Fabi recuou e caiu sentada no piso frio. O alojamento todo estava iluminado. O professor de geografia a encarava surpreso. Ele puxou as calças para cima e arrancou a peruca dela.

− Fabíola! O que você está fazendo?
− Preciso explicar? – murmurou ela, vermelha de vergonha.
Artur surgiu de repente ao lado dela. Estava mais espantado que o professor.
− Então foi você quem me chupou ontem?

Fabi continuou sentada no chão, esperando que um buraco se abrisse e ela desaparecesse para sempre. Todos os meninos a encaravam divertidos. Sua mãe iria lhe matar…

10

A notícia correu logo. Fabíola estava na boca do povo já na hora do café. A história da peruca loira e o boquete em Artur e no professor de geografia renderia histórias para todo o ano letivo e além. Sílvia, quando soube do ocorrido, entendeu tudo. A peruca era exatamente igual ao seu cabelo, por isso Artur a abordara. Indignada, Sílvia rompeu relações com Fabi, jurando que nunca mais olharia para sua cara. Já as outras colegas a olhavam em um misto de inveja e admiração. Admiração? Sim, pois Artur já espalhara para todo mundo que o boquete de Fabi havia sido perfeito. Ela já aguardava uma punição severa e não sabia o que diria para seus pais quando chegasse em casa.

A viagem de volta foi um martírio. Fabi colocou um capuz na cabeça e os fones de ouvido para não ouvir as brincadeirinhas dos colegas. Mas o pior de tudo era sua amizade com Sílvia haver terminado. Não importava ser expulsa da escola, sofrer buliyng ou o castigo dos pais. Sua grande amiga e mentora agora a odiava. E com razão.

O escândalo realmente foi grande. Tão grande que Fabíola trocou de escola e perdeu a grana da mesada por tempo indeterminado. De repente tudo havia mudado. Novos colegas, ausência da Sílvia (a pior coisa) e saudade do pau do Artur. Os meninos da sua sala não lhe causaram nenhuma emoção – ou calor – em especial. Em suma, eram todos uns bostas. Fabi, com toda sua experiência em boquetes, começou a pensar na hipótese de atacar algum professor.

O de Química parecia ser bem dotado...

Mas algo aconteceu. Na sua segunda semana de escola nova o celular de Fabi tocou. No visor um número estranho. Puxa... talvez fosse Sílvia. Cheia de esperanças, ela atendeu afobada:

− Alô?
− Fabi? Sou eu. O Artur.

As pernas dela tremeram. Artur? Mas como ele descobrira seu telefone?

− Oi… oi, como vai você?
− Tudo legal. E aí? Topa dar uma voltinha?



sábado, 5 de outubro de 2013

O ACAMPAMENTO (PARTE 2)

4

Fabi não perdeu tempo. Afastou a coberta e foi lentamente abaixando as calças dele. Artur ligeiramente se mexeu, mas não acordou. As cuecas desceram junto e logo saltou seu pau, grosso e pronto para receber a boca ávida da Fabi.

Ela não tinha tempo a perder. Lembrando-se de tudo o que aprendera, Fabi encaixou sua boca no cacete do Artur, lambendo de alto a baixo. Queria sentir o gosto, se era tudo mesmo o que Sílvia havia anunciado.
Era. Que delícia. Nossa, chupar um pau era muito bom. Ela não tinha muito tempo. No máximo uns cinco minutos. Não podia correr o risco de alguém ou o próprio Artur acordar da bebedeira e descobrir que não era Sílvia e sim, ela.

Fabi sugou apaixonadamente o pau de Artur, perdendo um pouco a noção do tempo. Afagou as bolas e as lambeu e beijou como se fosse a última vez que fosse fazer aquilo. Talvez fosse mesmo. Depois de alguns minutos, ele gemeu e Fabi subitamente tirou a boca. Artur a olhava, meio zonzo.

− Silvia? – murmurou ele, sem poder acreditar.

A garota balançou a cabeça fazendo que sim e Artur se acomodou melhor para receber aquela boca macia. Ele mal podia acreditar. Sílvia finalmente havia se rendido. Era louca! Fazer um boquete no meio do alojamento era simplesmente incrível.

Artur segurou a cabeça dela e a forçou para baixo. Ela continuou em um boquete fantástico. Chupou, lambeu, beijou a cabecinha do seu cacete inúmeras vezes. Adorou quando ela massageou aquele lugarzinho mágico entre seu cu e o pau. E quando a Sílvia fez o fio terra, Artur não aguentou. Gozou na boca da garota, segurando alguns gemidos. Quando se recuperou, agora acordado, ela já havia desaparecido.
Mas aquilo não havia sido um sonho.

5

Silvia se acordou com um barulho de água e com a cama vazia ao seu lado. Fabi? Era ela quem estava no banheiro? Encontrou a amiga lavando a boca, totalmente vestida. Não havia sequer tirado aquele casaco horroroso que ela teimava usar.

− Fabi? Você está bem? Está vomitando?
− Não – respondeu Fabi, tentando tirar a porra do Artur da sua boca. – Só estou com sede.
− Achei que você estivesse passando mal.
− Estou ótima – garantiu. E como estava. Sentia-se a super mulher. Artur havia delirado com seu boquete. Pena que por enquanto o garoto não poderia saber que havia sido ela. Quem sabe em um futuro próximo...
− Bem, vamos voltar para a cama. Daqui a pouco vai amanhecer.

Fabi aconchegou-se mais ainda no casaco, temendo que a amiga reparasse na peruca loira. Mas nada aconteceu. Sílvia caiu dura na cama e Fabi teve sonhos maravilhosos, onde era a garota mais sexy da escola e todos os garotos a desejavam.

Durante o café da manhã, Fabi reparou que Artur não parava de olhar para Sílvia, que não percebeu a intensidade dos olhares do colega. A conversa entre os dois só foi rolar mais tarde, durante o passeio de compras no centro da cidadezinha. Fabi se distraiu e foi o bastante para Artur se aproximar de Sílvia dentro da loja. De longe ela observou, curiosa, o papo que se desenrolava. Mas não se preocupou em ler lábios. Sílvia lhe contaria tudo mais tarde. E, pelo visto, sua amiga não estava gostando nada, nada daquela conversinha.

6

Sílvia estava experimentando uma pulseira quando sentiu alguém perto lhe rondando. Antes que se voltasse para ver quem era, escutou uma voz muito perto do seu ouvido:
− Oi…

Ela deu um pulo para o lado. Artur a encarava com um jeito meio estranho, quase íntimo.

− Oi.
Ela deu-lhe as costas novamente. O garoto insistiu.

− Achei incrível seu desempenho.
− Ah… − fez ela, acreditando que Artur se referia a sua performance na pista de dança. – Eu adoro dançar.
− Opa! Não estou falando sobre isto.

Sílvia resolveu o encarar de vez. Desconfiada, perguntou:

− Está falando sobre o quê, então?
− Sobre o boquete… − sussurrou Artur.

A cara de asco que Sílvia fez surpreendeu-o totalmente. Ela praticamente vomitou em cima dele enquanto dizia:

− Boquete?

Toda  a loja escutou. Artur se constrangeu. Algo estava errado. Aquela garota era louca.

− Sim, eu…
− Eu só faço boquete no meu namorado! E só!
− Mas e ontem à noite?
− Ontem à noite eu dancei e fui dormir.

Ela estava à beira de um surto. Sentia-se ultrajada.

− Dormir? E o meu boquete? Quem fez?
− Não sei!

Descontrolada, Sílvia atirou a pulseira sobre o rapaz e saiu correndo da loja. Pegou Fabi pelo braço e a arrastou até o acampamento aos prantos. 

... continua...

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O ACAMPAMENTO - PARTE 1

1

Silvia era a garota mais desejada da escola. E a mais invejada pelas meninas. Vivia rodeada pelas outras que copiavam seu cabelo, roupas e ate o jeito de falar. E sua melhor amiga, a única que Sílvia confiava de verdade, era a Fabi.

Fabi. A patinho feio da escola. Mesmo que um dia ousasse imitar Sílvia, jamais conseguiria. Cabelo escorrido, castanho sem brilho e magra demais. Bem ao contrário da exuberância loura da amiga, cujos peitos e coxas pareciam querer saltar das roupas.

Mesmo assim, com todas as diferenças, as duas se davam muito bem. Era para Fabi que Sílvia contava suas aventuras com o namorado, as brigas, as dores e as alegrias. Fabi a adorava de verdade, mesmo que no fundo se ressentisse com a invisibilidade que lhe cabia quando estava ao lado da amiga. Não reclamava. Sílvia era muito legal. E ultimamente começara a lhe dar dicas. De como se vestir, caminhar, olhar para os meninos…

De como fazer sexo.

Aos 17 anos podia se dizer que Sílvia já possuía uma boa experiência sexual. Ela namorava um cara mais velho, que fazia faculdade e, portanto, devia saber muita coisa. Sílvia era uma boa aluna. Aprendeu tudinho e decidiu que sua feiosa amiga Fabi também tinha direito de saber das coisas. Pelo menos na teoria.

E Fabi era uma boa ouvinte. Quando as duas se viam sozinhas, longe das colegas, irmãos e pais, Sílvia assumia seu ar professoral. Fabi escutava a tudo com todos os neurônios ligados. Não tinha a menor ideia de quando começaria a pôr em prática os brilhantes ensinamentos da amiga, mas havia uma luz no horizonte. Um evento muito importante se aproximava.

O acampamento.

As férias de inverno estavam prestes a começar e o acampamento era a grande atração dos alunos do terceiro ano. Festas, paqueras, sexo. Fabi queria muito ir. Estava afim do Artur, o gato mais popular da escola e que nunca tirava o olho da Sílvia. Com os conhecimentos que obtivera da sua amiga, Fabi tinha certeza de que poderia passar uma noite inteira com ele e satisfazê-lo por completo. No entanto, Artur primeiro precisava saber que Fabi existia.

2

Seriam três dias de muita loucura. Pelo menos foi isso que os alunos do 3º ano prometeram. Com muitas recomendações que entraram por um ouvido e saíram pelo outro, todos subiram à serra em um ônibus da escola prontos para tornar aquele final de semana inesquecível. Para Fabi as coisas não começaram muito bem. Artur foi mais rápido. Antes que ela tomasse lugar ao lado da amiga, o garoto chegou primeiro e foi xavecando inutilmente Sílvia até chegarem ao acampamento, em uma viagem que durou duas horas. Sílvia pouco o olhou. Ficou o tempo todo no celular fingindo que olhava as mensagens, respondendo aos monossílabos ou observando a paisagem. Fabi foi obrigada a sentar ao lado da Debora, uma garota chata e que pensava ser Sílvia. O papo foi tão enfadonho que Fabi dormiu na metade da viagem e só foi acordar com o friozinho cortante da serra, agarrada na mochila. Sim, pois dentro da mochila havia algo que ninguém podia saber que ela havia trazido.

A peruca loira.

Se sua melhor e fiel amiga soubesse, certamente a amizade seria cortada naquele momento. Mas Fabi esperava que ela jamais descobrisse ou, se isso acontecesse, que a perdoasse. Seu plano era o seguinte: depois das festas, com todo mundo bêbado ou quase, invadiria o alojamento masculino e atacaria o Artur. Disfarçada com a peruca loira. Longe de estar sóbrio, o garoto seguramente pensaria ser Sílvia. E se entregaria a uma noite de sexo com Fabi. Era a única maneira, por enquanto, de conseguir uma boa transa com alguém que prestasse. E depois… bem depois era outro assunto.

3

Meninas de um lado, meninos de outro. Era assim que funcionava. Os professores escalados para acompanhar e fiscalizar aquela trupe de loucos prometeu que ninguém iria invadir o acampamento de ninguém. Mentira. Sempre um ou outro dava uma escapadinha. Fabi estava ansiosa por participar da festa logo mais. Sílvia nem tanto. Sofria de saudades do namorado e ameaçou não ir. Fabi implorou. Sentia-se segura somente ao lado dela. As outras garotas também pediram. E lá se foram todas.

Enquanto os outros bebiam álcool e os professores faziam vista grossa, Fabi ficou só no guaraná. Mas Sílvia resolveu se soltar. Deu um show na pista de dança para tesão do Artur e dos outros garotos. As colegas se esforçaram para acompanhá-la na performance, mas não teve jeito. Sílvia arrasou, esnobou os garotos e antes das duas horas da manhã decidiu que iria voltar para o acampamento e dormir. Fabi que até então tentara inutilmente chamar atenção de Artur ou de qualquer outro garoto, decidiu abandonar a festa também. Seus planos continuavam em pé.

Sílvia pegou no sono logo que encostou a cabeça no travesseiro, esgotada. Fabi manteve os olhos abertos. A festa durou até às três horas da manhã, quando os professores resolveram mandar todo mundo ir dormir, já quem nem eles próprios se aguentavam em pé. Fabi escutou quando as colegas voltaram para o alojamento, algumas falando mais alto por estarem bêbadas. Logo o silêncio reinou. Ela consultou as horas. 4:30 da manhã.

Sorrateiramente, Fabi abriu a mochila e colocou a peruca por dentro do casaco. Pé ante pé saiu do alojamento, mal respirando, e ganhou a noite. Lá fora estava frio, muito frio, porém Fabi estava pouco se lixando. Colocou a peruca quando já estava próximo do alojamento masculino. A porta estava entreaberta. Fabi respirou fundo e entrou. Todos dormiam. Sabia onde estava Artur. Era perto da porta. Ouvira ele se gabando disso para seu amigo, pois assim ficava mais perto de poder dar uma escapadinha.

Fabi logo o encontrou. Ele dormia, lindo e bêbado. Não havia nem tirado a roupa. Era todo dela.

Todinho.


sábado, 21 de setembro de 2013

STRIP- TEASE

Ela havia se mudado há pouco tempo para o condomínio. 30 anos, loira, corpo bem estruturado. Solteira e pouco se lixando para isso. Sabia que podia ter o homem que quisesse quando desejasse isso. Era só estalar os dedos.

A janela do seu quarto era de fundos e dava para outra torre de apartamentos. Privacidade não havia muita. Às vezes, quando queria se divertir um pouco, apagava as luzes e ficava observando tudo o que se passava na casa dos vizinhos. O casal de velhinhos – eles não tinham muita graça −, o casal mais jovem que gostava de transar em cima da pia da cozinha, a solteirona do 3º andar, os gays do 5º. Era legal ficar olhando a rotina dos outros.

Logo percebeu que sua vida também estava sendo observada. Era o vizinho do 7º andar. Nunca o havia visto frente a frente, mas de longe ele parecia ser interessante. Quem sabe não seria a sua próxima transa? Algumas vezes, enquanto se penteava em frente ao espelho podia enxergá-lo sorrateiro atrás da cortina, com um binóculo. Era engraçado. E ela resolveu excitar seu vizinho somente para ver se o homem seria capaz de aparecer na sua porta de pau duro.

Era noite. Ela chegou do trabalho cansada e largou a bolsa em cima da cama. Sem querer se deparou com o vizinho já lhe cuidando. Sorriu. Sim, seria naquela noite que faria um strip-tease básico. Não precisava ser muito elaborado. O melhor ficaria para quando se encontrassem pessoalmente. Se valesse a pena, é claro.

Ela começou tirando os sapatos, sentada no banquinho da penteadeira. Salto alto, dourado. Jogou-os para o lado e ficou em pé. Espreguiçou-se, esticando-se toda. Ficou de costas para a janela e começou a tirar a blusinha, mexendo os quadris em uma dança sensual. O sutiã vermelho destacou-se na sua pele branca e ela imaginou que o homem devia estar ajustando o binóculo.

Ainda rebolando sexy, ela se virou e jogou os cabelos loiros para trás e olhou de soslaio para a janela. Ele estava lá. O cara já havia tirado a camisa. Será que estava com calor? A mulher continuou. Abriu o sutiã e os belos seios saltaram imediatamente para fora. Ela acariciou os seios vagarosamente, apertou-os, soltou. A barriga lisinha trazia um piercing e ela se acariciou até o meio das pernas.

O cinto das calças justas de jeans começou a ser aberto. Ela parou de rebolar. Colocou um pé em cima da cama e foi puxando o cinto até ele sair todo. Atirou-o no chão e novamente se endireitou. Olhou para cima. O homem não disfarçava mais. Com os olhos grudados nela observou-a tirar as calças e revelar coxas generosas e uma calcinha vermelha igual ao sutiã. A calcinha era diminuta, mal tapava seu corpo. 

Ela ficou de costas novamente e mostrou ao seu admirador uma bunda perfeita. Olhando por cima do ombro, diretamente para ele, a mulher abaixou um pouco a calcinha. Deu uma reboladinha e decidiu abaixar a calcinha um pouco mais, revelando então todo seu rabo.

No outro apartamento o homem arfava. Aquela bunda era demais. A marca diminuta do biquíni o deixou de pau duro. Ela se virou para frente e mostrou a bucetinha sem pelos. A calcinha foi atirada longe. Nua. A mulher estava completamente nua.

Sem sentir vergonha alguma, ela sentou no banquinho da penteadeira e abriu as pernas, expondo sua buceta. Lambeu um dedo e introduziu no seu corpo vagarosamente. Ficou algum tempo tirando e botando o dedo, com um sorriso lascivo. Depois, excitada, não se fez de rogada. Encontrou o clitóris e começou a massageá-lo. Primeiro suavemente. Mas à medida que prosseguia, a excitação aumentava. Sua buceta estava molhada, o cuzinho também. Ela pôs-se de pé e ficou de costas para a janela. Aquela altura não havia somente um vizinho. Havia vários na janela. De adolescentes a mulheres, a plateia cresceu. Ela não se importou. Inclinou-se para trás, mostrando sua bunda. Ela abriu as pernas, queria que todos a vissem. Continuou tocando o grelhinho, rebolando, gemendo. Alcançaria o gozo em breve. Adorava estar sendo vista e desejada.

O orgasmo veio logo e suas pernas fraquejaram. Ela caiu no chão, de joelhos, com um grito de satisfação. Ficou ali um tempo, recuperando-se. Depois olhou para eles. Os vizinhos ainda continuavam lá. Levantando-se, ela caminhou até o interruptor de luz. O quarto ficou escuro. O espetáculo acabara.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

A VIDA NÃO PRESTA

Foi paixão à primeira vista. Tiaguinho. 19 anos. Jogador de futebol em ascensão. Eu, que jamais me prestara a assistir a um jogo de futebol, de repente me vi ardorosa torcedora do Time. Moreno, simpático, falante. Ele aparecia em todos os lugares. Encantei-me com suas fotos, as jogadas, o corpo. Enlouqueci por aquele garoto e minha vida passou a girar em torno dele. Gastava toda a grana do estágio em revistas de futebol e produtos do Time. Assistia a todos os jogos do Tiaguinho na TV, sofrendo a cada falta, a cada dividida. Sonhava com ele de noite e de dia, de olhos abertos e fechados. A parede do meu quarto estava lotada de fotos do meu amor. E na minha inocência eu acreditava que casaria com ele um dia.
Foi então que a Cris, minha melhor amiga, veio com uma proposta irrecusável. Atravessar a cidade e ir até o clube assistir o Time treinar. E, quem sabe, até conseguir um autógrafo do Tiaguinho. Pirei. No outro dia, escondida da minha mãe, matei aula e junto com Cris rodamos duas horas de ônibus, ansiosas, tensas, dando risadinhas. Vesti uma minissaia e botas, achei que estava arrasando. Ah, eu sabia que quando ele pusesse os olhos em mim ficaria fissurado.
Passei todo o treino grudada no alambrado, berrando o nome dele a cada toque de bola. Não apenas eu, mas uma legião de garotas igualmente apaixonadas pelo Tiaguinho. A cada lance, mais gritaria. E assim foi até o final. O treino acabou e eu e a Cris ainda ficamos por lá. Jamais arredaria pé enquanto não falasse com ele. Aos poucos o lugar foi esvaziando e restamos somente nós duas naquele fim de mundo. Os carros dos jogadores começaram a sair. Eu estava ansiosa. Tiaguinho passaria por ali a qualquer momento.

Tudo aconteceu muito rápido. De repente um flamante carro negro e rebaixado atravessou os portões. Era ele! Eu e Cris nos precipitamos na sua direção, chamando-o histéricas. Tiaguinho parou o carro. Atendeu-nos gentilmente. Para mim rabiscou displicentemente seu nome no caderno que lhe estendi. Para Cris ele esticou o olhar, sorriu, tirou foto e ainda lhe passou o número do celular em um pedacinho de papel. Partiu dando uma piscadinha para ela. Ao meu lado minha amiga exultava, enquanto eu segurava minhas lágrimas de máxima rejeição. Tiaguinho mal me olhara. Minha vida perdeu a cor. Joguei meu caderno no lixo e voltamos para casa. Enquanto Cris ria sozinha dentro do ônibus, eu amaldiçoava o mundo. A vida não presta.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

PEDRAS

SABE AQUELAS PEDRAS QUE TROPEÇAMOS DURANTE NOSSA CAMINHADA?
ISSO ACONTECE PORQUE PASSAMOS MUITO TEMPO OLHANDO PARA TRÁS.

sábado, 24 de agosto de 2013

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

domingo, 18 de agosto de 2013

ESCRITORA

A solidão não existe para quem é escritor. Vivo permanentemente acompanhada dos meus personagens. Eles são lindos, fascinantes, são meus. Estão comigo em todas as horas, conversamos, vivemos e morremos juntos. Choro com eles, divertimo-nos horrores. Dou vida a eles e eles a mim.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

BEIJA (erótico)

Me beija
Pode ser devagar mesmo
Faz gostoso, segura minha nuca
Puxa meu cabelo

Me beija
Tira minha roupa também
Sem pudores
Quero teu sexo

Me beija
Mas beija selvagem
Assim que eu gosto

Eu sei que você vai voltar

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

SABE DO QUE EU GOSTO? (Erótico)

Sabe do que eu gosto?
Da tua cara de safado
Do teu olhar que me despe
Primeiro que tuas mãos.

Sabe do que eu gosto?
Da tua língua quente
Dos teus lábios que me sugam
Me chupam e me lambem.

Sabe do que eu gosto?
Do teu pau grosso
E do jeito que ele me deseja
Sem respeitar tempo e nem lugar

Sabe do que eu gosto?
De você por inteiro
Da tua voz que murmura
Loucuras no meu travesseiro.