terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

AS COLEGUINHAS


A loura e a morena. Trabalhavam juntas a cerca de seis meses. Trocavam algumas confidências, particularidades sobre namorados, davam palpites sobre os seus cabelos, roupas, falavam mal do chefe. A intimidade começou a aumentar sem que ambas se dessem conta. Na noite anterior a loura havia dormido na casa da morena. Estava triste. Flagrara o namorado a traindo com outra. E o que era pior. Uma baranga. A morena a levou para casa, fizeram chá, beberam, conversaram, a loura chorou. Dormiram as duas na mesma cama, coxas se entrelaçando, os cabelos de ambas espalhados pelo travesseiro, um doce perfume no ar. No outro dia se levantaram cedo. Tomaram café juntas, havia algo estranho entre elas. Vieram dentro do ônibus cheio. A morena pressionando a bunda da loura cada vez que alguém queria passar. E isso continuou até depois que o ônibus esvaziou.

A loura não se importou. Gostou da pressão daquele quadril forte. Em algum momento teve certeza que sentiu a mão da morena passando de leve na sua bunda. Nossa, aquilo era gostoso. Podia passar mais vezes, se quisesse.

As duas trabalhavam na mesma sala. Eram recepcionistas de uma grande empresa. E muito assediadas pelos homens. Mas naquele dia a loura e a morena não enxergaram homem nenhum. Trocaram olhares a manhã toda. Sorrisos marotos e cheios de promessas. Quando chegou meio dia a fome que as consumia era outra. A morena conduziu a loura direto para o almoxarifado. Conhecia bem aquele lugar. Fizera sexo inúmeras vezes ali. Não importava o gênero, homem ou mulher. Ela precisava era desafogar sua vontade e a loura agora estava ali, se ardendo de vontade. Fazia bastante tempo que queria comer a boneca. Agora a oportunidade tinha aparecido, mais forte, mais premente.

A morena não perdeu tempo. Assim que se viram sozinhas no canto mais escuro do almoxarifado, virou a loura de costas e baixou sua calcinha. Essa enlouqueceu. Gemeu, parecia uma gatinha. Empinou a bunda e a morena não perdeu tempo. Enfiou a língua e deu uma lambida bem gostosa no cuzinho da loura. Molhadinha. Gostosa. Logo a loura passou a rebolar, a gemer. A morena se excitou. Enfiou três dedos naquela bucetinha linda enquanto se encoxava na loura. Cada gemido da loura excitava mais a morena. Eram dois furacões. O pescoço branquinho da loura já acusava alguns roxos. A morena se lamentou não ter trazido o vibrador para fuder aquela buceta apertadinha. A mais apertadinha de todas que já provara.

De repente a loura se virou. Olhou bem fundo nos olhos da morena e aproximou-se dos seios volumosos dela. Chupou com toda força, até arrancar um grito gostoso dela. A loura se empolgou. Foi descendo pela barriga desenhada e perfeita, abriu o fecho da calça jeans da sua amiga e visualizou os cabelinhos enrolados assim que desceu suavemente a calcinha branca.

A morena fechou os olhos quando sentiu a língua doce da loura vasculhando sua buceta. Era suave, mas a chupava com vontade. Ela sentiu que teria um orgasmo ali mesmo, no almoxarifado. A loura agarrava sua bunda, apertava, dava tapinhas, não tirava a língua. Sua amiga tinha um gosto diferente. Muito melhor do que o cretino com aquele pau nojento. A morena empurrava cada vez mais a cabeça da amiga para si mesma. A loura achou que seria engolida pela buceta da outra.

De repente a morena não teve mais como segurar. O orgasmo veio com tudo, uma avalanche incontrolável. Ela deu um grito agudo, as pernas fraquejaram, caiu de joelhos. A loura não quis perder tempo. Meteu dois dedos no cu gostoso da morena e socou com força até a outra ter outro orgasmo e ficar estendida no chão com a calcinha arriada.

Quando voltaram ambas para o trabalho à tarde estavam saciadas. Sorridentes. Não hesitavam em se esbarrar, beliscar a bunda uma da outra. A noite prometia sexo e loucuras. E aquele era só começo.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

UM CASTIGO BEM GOSTOSO (parte 2 de 2)


Flávia, com um único gesto, atirou tudo para o chão, liberando a cama. Deitou-se sobre as almofadas cor-de-rosa e ursinhos de pelúcia e abriu as pernas. Ela estava sem calcinha. Rafa suspirou. Entre as pernas de Flávia abundava uma bela mata nativa. O garoto mal podia enxergar aquela bucetinha que povoava seus sonhos há mais de 24 horas. Mas isso não foi motivo para que ele titubeasse. Descontrolado, Rafa se jogou na xoxota dela, venceu o mar de pentelhos grossos e caiu de boca naqueles lábios grossos e molhadinhos.

Flávia gemeu e escancarou mais as pernas. Empurrou a cabeça do Rafa para dentro da buceta e ele quase ficou sem ter como respirar. Agarrado às coxas delas, Rafa passou a língua da buceta ao cuzinho repetidas vezes, indo e vindo. Flávia começou a gemer mais alto. Rafa intensificou o movimento da língua, sabendo que ela iria gozar em breve. Descontrolado, ele a virou de bunda para cima e abriu as nádegas dela com força. Flávia gritou. Mal Rafa botou a língua no rabo da Flávia, a porta foi aberta violentamente. No momento seguinte, um berro brochou Rafa na hora:
− O que você está fazendo com a minha filhinha?
 Rafael caiu da cama enquanto Flávia ficou branca como papel.
− Pai!

O homem era grande e Rafa se sentiu um anão nos seus 1, 60 cm de altura. De repente ele se viu agarrado pelo braço e arrastado quarto afora. Flávia, deitada na cama, sussurrou:
− Meu pai vai acabar com ele.

Ela pulou da cama, ainda sentindo a língua do Rafa por todos os seus orifícios. Droga, estava tão bom… Caminhando pé ante pé, ela foi até a porta do quarto dos pais. Estava fechada. Com o ouvido colado na madeira, Flávia se pôs a se escutar. Nada a surpreendeu. Aquilo já se passara outras vezes.
− Tira as calças.

Era uma ordem. Flávia apurou a escuta. Lá dentro, Rafa respondeu trêmulo:
− Hein? Como assim?
− Tira as calças – o cara ordenou mais uma vez – Quem você pensa que é para vir foder minha filha na minha própria casa? Agora você vai ter o que merece.

Novamente tudo se repetia. O pai frequentemente interrompia as trepadas dela e depois se encarregava de terminar o serviço. Excitada, Flávia se escorou na porta sentada no chão e abriu as pernas. Experiente, encontrou o clitóris rapidamente. Lá dentro do quarto a coisa estava feia,com Rafa sem as calças, a bunda colada no guarda-roupa.
− Se inclina ali – e o brutamonte apontou para uma cômoda.
− Eu posso explicar – tentou dizer Rafa – Não é bem o que você está pensando.

O cara era o dobro dele. Sem esforço, puxou Rafael e o colocou apoiado no móvel. Rafael se sentiu exposto. Aquela não era uma posição agradável. E o pior de tudo é que não tinha como lutar.

O pai de Flávia era um cavalo e Rafael se desesperou. Estava na iminência de ser enrrabado sem dó nem piedade. O que tentou fazer com Flávia, agora aconteceria com ele. Nunca tinha dado o cu para ninguém e agora iria descobrir porque muitas garotas não curtiam anal.

Rafa fechou os olhos, mas isso não impediu de que desse um berro quando seu rabo foi arrombado. O garoto mal se movia enquanto levava no cu sem parar. A mão do homem segurava sua nuca e, estranhamente, aos poucos Rafa começou a… gostar.
− Mexe! Mexe esta bunda!

Rafa tentou fazer o que o outro mandava. Não queria, mas estava bem próximo de dar uma bela gozada. Não, não, pediu Rafa para si mesmo, tudo menos isso!                 Mas o gozo veio ao mesmo tempo em que a porra invadiu seu cu. Do lado de fora Flávia gozou junto. Depois, antes que alguém a visse, ela saiu correndo e se trancou no próprio quarto.

Lá dentro Rafa estava exausto e sem pernas. Mas não queria sentar. Não sabia se podia. Puxando as calças para cima, o pai de Flávia ameaçou:
− Isto é para você aprender a não foder minha filha. Se eu sentir seu cheiro rondando minha casa, a coisa será pior ainda. Fora da minha casa!

Rafa se recompôs do jeito que pôde e em cinco minutos já estava na calçada, tentando disfarçar o incômodo de um cu arrombado.
− Droga, até que não foi tão ruim.

Lembrou que a irmã mais velha guardava um vibrador escondido na gaveta.  E um novo mundo se abriu para Rafa depois daquela tarde.


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

UM CASTIGO BEM GOSTOSO (parte 1 de 2)


Flávia causou frisson no primeiro dia de aula. Aluna nova na escola, imediatamente os garotos ficaram alvoroçados com aquela formosura. Rafael também se sentiu bastante atraído por ela. Pernas longas, mal cobertas por uma microssaia, Flávia parecia uma índia, com a pele morena e longos cabelos lisos, quase até a cintura.

Quis o destino que os dois sentassem lado a lado. Foi demais para Rafa, cujo pau endureceu em fração de segundos. E o perfume dela? Delicioso, quase o embebedou de prazer. Mas foi somente um pouco antes de começar o intervalo que Rafa criou coragem, virou-se para ela e mandou ver:
− Prazer, meu nome é Rafael. Ou Rafa, para os íntimos. Bem, você pode me chamar de Rafa.
− Ok, Rafael.
               
E só. Flávia não deu mais assunto. Aquilo não foi o bastante para que o garoto desistisse. No final da aula, depois de passar de pau duro o tempo todo, ele voltou à carga:
− Posso carregar sua mochila, se você quiser me dar essa honra.
− Tudo bem.

A mochila pesava uma tonelada, mas aquilo deu direito a Rafa de acompanhá-la até em casa (distante cinco quadras da escola) e saber um pouco mais da vida dela. Flávia contou que tinha 17 anos, o pai havia sido transferido para a cidade por conta do trabalho, a mãe estava grávida. E o pior de tudo: não entendia porra nenhuma de inglês.
− Não se preocupe – adiantou-se Rafael, muito seguro de si. – Sei tudo sobre línguas. Aliás, sou expert.

Mal ele podia esperar para enfiar a língua em toda sua extensão dentro da bucetinha dela. E se fosse virgem? Imaginou-a com as pernas escancaradas, bem depiladinha e ele com a cabeça praticamente dentro daquela xoxota. De novo o pau cresceu. Flávia estava propondo:
− Que tal me dar umas aulas? Na minha casa?

Rafa tentou procurar algum sinal de maldade nas palavras dela. Será que Flávia estava a fim de transar? Aparentemente não. Talvez quisesse somente estudar mesmo. Tudo bem, disse Rafa para si mesmo. Um passo de cada vez.
− Quando? – ele perguntou ansioso, tentando disfarçar o pau ereto puxando a camiseta para baixo.
− Amanhã. Combinamos durante a aula.
− Certo. Amanhã.

Eles já estavam se aproximando do edifício dela, um condomínio bonito, de alto nível. Sem dúvida, a moça tinha grana. O quarto de Flávia devia ser imenso, com uma enorme cama de casal para os dois treparem até se acabarem de vez. A cabeça de Rafael não parava de mirabolar posições sexuais enquanto voltava para casa.A saída foi se trancar no banheiro e tocar uma punheta sentado no vaso sanitário.

No dia seguinte os dois adolescentes combinaram de se encontrar às 14 horas no apê dela. Rafa, antes de sair, tomou um banho caprichado, perfumou-se e vestiu uma cueca nova. Nunca se sabe, disse para si mesmo. Pontualmente às 14 horas, Rafa estava parado em frente à porta da casa dela. Flávia apareceu linda e sensual em um vestidinho leve, de verão. Os cabelos estavam soltos, prontos para serem puxados em uma cavalgada histórica. A calcinha dela vai ser tirada com meus dentes, pensou ele, excitadíssimo.

A coisa começou melhor do que ele esperava. Sozinhos no apartamento, Flávia se mostrava mais à vontade. No quarto dela, na enorme cama de casal (igualzinha ao que Rafa imaginara), os dois espalharam os cadernos e livros. Os peitinhos da garota se insinuavam debaixo do vestido. Rafa mal conseguia tirar os olhos das tetas dela. Sem, começaria por elas. Mamando até o fim.

Os primeiros quinze minutos foram serenos e tranquilos. Flávia se mostrava bastante interessada. Foi então que ela perguntou:
− Como é trepar em inglês?
− Trepar? – Rafa ficou surpreso – Você… quer dizer subir? Subir em alguma coisa? Uma árvore, por exemplo?
− Não. Eu quero dizer foder mesmo. Fo-der. Como fica em inglês?

Inexplicavelmente Rafa ficou vermelho. De repente Flávia se tornou uma vadia. Podia sentir pelos olhos devassos dela.
− Eu… é fuck.
− Fuck? Certo. E como se diz em inglês “quero foder você.”?
               
O pau endureceu para sempre. Meio balbuciando, Rafael respondeu:
− Acho que é… I want fuck you.
− Então vem.

... continua ...

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O MARIDO DA MINHA MÃE




Ele era um homem bonito, atraente e muito carismático. Já havia passado dos 45 anos, mas o corpo atlético era de um cara de 30. Cabelos ligeiramente grisalhos, voz forte, sorriso encantador. Eu nunca tinha reparado que ele era tão sedutor, mesmo vivendo anos ao lado dele.

O homem em questão vinha a ser o marido da mãe. Claudio é meu padrasto.


Eles casaram quando eu tinha uns quatro anos, algum tempo depois do meu pai abandonar minha mãe para ficar com outra bem mais nova. No fim das contas, minha mãe se deu muito bem. 


Lembro que já pequena eu achava meu padrasto bonito. Alguns anos depois nasceram meus dois irmãos e sempre convivemos bem. Claudio me tratou como filha esses anos todos e, sinceramente, nunca eu o enxerguei como homem. Claudio era simplesmente o marido da minha mãe. Um cara legal. E só.


Até aquele maldito dia lá na praia. Verão, sol, mar. Tudo de bom. Eu tinha companhia, o Xande. Eu estava com 17 anos, o Xande era meu segundo namorado e foi com ele minha primeira vez. A gente transava, eu achava bom, mas ainda não tinha gozado. Nem sabia o que era isto. Meu namorado já tinha 20 anos e se achava o tal. Eu me contentava com o que tinha.


Bem, mas voltando àquele dia. Era quase hora do almoço, meu estômago roncava de fome. Xande e Claudio foram para o mar surfar. Eu fiquei na areia, com minha mãe e minhas primas. Me sentia entediada, louca para voltar pra casa. Só estava esperando o Xande sair do mar para ir embora. 

Mas quem apareceu primeiro foi meu padrasto. Não sei qual o motivo, mas foi a primeira vez que eu o enxerguei como homem. E que homem. Ele veio em nossa direção, segurando a prancha debaixo do braço, enquanto balançava os cabelos para tirar a água do mar. Fiquei boquiaberta. O volume no meio das pernas me chamou a atenção. Nunca tinha reparado que meu padrasto era bem dotado. Morri de inveja da minha mãe.

Ele se aproximou sorrindo e a beijou na boca. Eu virei o rosto, constrangida. Logo depois surgiu o Xande, rindo, parecia um babaca. Ali, ao lado do Claudio, meu namorado não tinha mais graça nenhuma.

A presença de Claudio, ali na areia com minha mãe, me perturbou. Sei lá, acho que fiquei com ciúmes, coisa que jamais havia acontecido. Puxei Xande pela mão e fomos para casa. Vim emburrada e irritada com meu namorado. Eu não conseguia tirar meu padrasto da cabeça. O pior de tudo era o ciúme e a inveja que comecei a sentir da minha mãe a partir daquele momento.


Sempre fui bonita. Quando jovem, no frescor da minha adolescência, muitos elogiavam minha beleza. Meu padrasto nunca disse nada. Acho que ele sempre teve olhos para minha mãe. Infelizmente, a partir daquele dia na praia, minha vida não foi mais a mesma. 


Poucos dias depois as férias chegaram ao fim e voltamos todos para nossa casa na cidade.  Fiquei aliviada. O Claudio me perturbava tanto que eu tentava a todo custo evitar a presença dele. Tudo nele me tirava do chão. A voz, o corpo, as mãos. 


O pau.



Eu não conseguia tirar os olhos do pau do Claudio nas vezes que eu não conseguia evitar o nosso encontro. Perdi as contas de quantas vezes eu disfarcei, mas algo atraía meu olhar. Era grosso. Imaginava minha boca naquele caralho gostoso. E isso que eu nunca havia feito boquete no Xande. Simplesmente o pau do meu namorado não me dava tesão. Aliás, nem transar com ele dava mais vontade. A impressão que eu tinha é que depois que voltamos pra casa pós férias na praia, meu namoro já tinha ido pro beleléu.


Tudo aconteceu em um churrasco. Era aniversário da minha avó. Tentei não ir. Não queria estar perto do Claudio. Cada vez mais me escondia dele, eu sabia que acabaria fazendo alguma merda. Bem, mas não teve jeito. Fui com o Xande, chegamos mais tarde, todo mundo já estava lá. A conversa corria animada, a caipirinha rolava solta. O volume nas calças do meu padrasto continuava visível sob as calças jeans, me provocando. Juro, eu tentei resistir, mas meu olhar volta e meia ficava vidrado no pau do Claudio. Isto aconteceu várias vezes. Até que minha mãe me flagrou.


Foi horrível. Me senti uma traidora. Minha mãe me fuzilou com os olhos e eu não tive coragem de encarar mais ninguém. Felizmente o babaca do Xande não percebeu nada. Mais tarde, quando nos vimos sozinhas momentaneamente na cozinha, minha mãe me pegou pelo braço e o apertou, até ficarem manchas roxas na minha pele.

— Tire os olhos dele, entendeu? 

Fiquei tão constrangida que não respondi. Minha mãe estava bêbada, ou quase. Era melhor eu ficar calada.

As pessoas, aos poucos, começaram a ir embora. Minha mãe pegou no sono na cama da minha avó e o Xande foi jogar videogame com meus irmãos e primos. Do Claudio, nem sinal. Sem sentir, caminhei até os fundos da casa, onde ficava a churrasqueira. Eu queria saber onde estava meu padrasto. Só saber. Mais nada.


Lá nos fundos estava tudo deserto. Não havia barulho algum. Caminhei até o banheiro, procurando por ele. Será que Claudio teria ido embora? Ele detestava quando minha mãe bebia…

— O Xande está lá dentro.

Aquela voz me desconcertou. Gelei. Fui me voltando bem lentamente até deparar com meu padrasto muito próximo de mim. Menti, zonza:

— Ah, eu… Obrigada. Eu pensei que ele estivesse por aqui e vim buscá-lo.

Claudio sorriu. Ele tinha um jeito muito sexy de fazer isso. Era um sorriso meio torto, sarcástico. Os olhos também pareciam estar carregados de sarcasmo quando respondeu:

— Você não veio por causa dele. Veio por mim.

Sei que fiquei vermelha. Eu não consegui negar imediatamente. Ficamos nos encarando por algum tempo. Claudio continuou:

— Pensa que eu não reparei você olhando pro meu pau hoje? Hoje e muitas outras vezes.
— Eu?
— Pelo visto seu namorado não é bem dotado. Ou é?

Eu estava cada vez mais envergonhada. E curiosa. E excitada.

— Não é, não.
— Por isso você quer tanto o meu cacete?
— Me mostra ─ pedi. Ou melhor, implorei.

Lentamente Claudio foi tirando o pau para fora. Era como eu tinha imaginado. Grande, uns 22 centímetros. As bolas eram dignas de serem apalpadas. Perdi o fôlego. Minha mãe era muito sortuda mesmo.

— Quero chupar você ─ eu disse, mal acreditando na minha coragem. — Por favor, só um pouquinho.

Ele me puxou para dentro do banheiro. Aquelas mãos fortes empurraram minha cabeça para baixo e de repente me vi cara a cara com o pau do meu padrasto. De perto era maior. Eu era tão bobona que nem sabia como se fazia boquete em alguém.

— Vai, abre a boca e me chupa.

Foi o que eu fiz. O pau dele não coube todo na minha boca. Era grande demais. Mesmo assim não perdi tempo. Fiz como eu já havia assistido nos filmes pornôs do Xande. Abri a boca o máximo que pude e com uma das mãos acariciei as bolas do Claudio. Suguei com vontade o caralho dele. Era muito gostoso. Chupei e lambi o pau e as bolas do meu padrasto, encantada. Acho que ele deveria estar gostando, pois eu escutava seus gemidos cada vez mais fortes. As mãos dele pressionavam minha cabeça e, mesmo quando eu perdia o fôlego, não queria parar. Grudei minhas mãos na bunda dele. Durinha, deliciosa. Minha calcinha já estava encharcada quando criei coragem e resolvi que aquela bunda gostosa merecia um fio terra. Isso eu sabia fazer. O Xande adorava e implorava para que eu nunca contasse para ninguém essa preferência.


Claudio adorou sentir meu dedo entrando no seu cu. Ele gemeu alto e temi que alguém fosse lá ver o que era.

— Sua vadia ─ murmurou ele, com a voz entrecortada. — Onde você aprendeu essas coisas?

Não pude responder, eu estava com a boca ocupada. Dei um tempo e resolvi lamber o pau e as bolas dele, deixando-o todo molhadinho com minha saliva. Eu sabia que Claudio gozaria a qualquer momento. E seria na minha boca. Queria muito sentir o gosto dele.


Enterrei 3 dedos no cu do Claudio e ele soltou um suspiro abafado, com medo de ser ouvido. Voltei com minha boca e minha força no cacete dele, apalpando as bolas e gemendo junto. Minha boca então foi inundada de porra. Fiquei com um pouco de nojo. Tentei cuspir, mas Claudio estava louco. 

— Engole, sua puta. Faz o que sua mãe nunca teve coragem de fazer.

Foi a senha. Aquilo era tudo o que queria ouvir. Minha mãe não gostava de engolir? Ótimo, então eu iria fazer aquilo por ele. Engoli tudinho, sem pensar. E posso afirmar: adorei.


Depois disso, meu padrasto ficou sem forças. Ele sentou no piso frio com o pau mortinho, enquanto eu ía até a pia lavar minha boca. Claudio me olhava, parecendo não acreditar naquela nossa sessão de sexo selvagem.


— Com quem você aprendeu a chupar desse jeito?
— Com você.

Depois daquele dia nos tornamos amantes. Eu continuei namorando o Xande, para disfarçar. Eu e Claudio gostávamos de transar perigosamente. Mas essas outras trepadas eu conto depois.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

A TORRE DAS DUAS LUAS






Quando Ismália enlouqueceu, meu pai mandou que a deixassem naquele quarto localizado no último andar da casa, o mesmo em que minha avó passou seus últimos dias. Era escuro e bolorento. E tinha uma janela. Eu, secretamente, chamava o quarto em que minha irmã Ismália passou seus últimos dias de “A Torre”. Na Torre, Ismália ficava manhãs e tardes inteiras em silêncio. O problema era quando a noite chegava.

Ismália apaixonou-se pela lua. Não importava em qual fase estivesse, a lua era sua paixão. Assim que a lua se acomodava no céu estrelado daquelas noites quentes, Ismália punha-se a sonhar. Via uma lua no céu. Enxergava outra lua no mar, lá embaixo, onde as ondas vinham bater nas pedras.

Certa vez, em meio aos gritos angustiosos da minha irmã mais jovem, subi até a Torre, para consolá-la no seu desvario. Ela esticava os braços para o céu e melancolicamente olhava para o mar. Fiquei por horas a fio, até o sol nascer, com Ismália em meu colo, tentando acalmá-la naquele seu tormento sem fim. Somente quando o primeiro raio de sol iluminou a Torre, Ismália adormeceu, sonhando com as duas luas. Deixei minha irmã com seu lindo sorriso no rosto, imaginando qual grande pecado teria ela cometido para amar algo tão inalcançável.

Então começou a chover. E por vários dias não houve nem sol nem lua. Isolada no alto da Torre, Ismália lamuriava-se por achar que a lua a teria abandonado. Tentei ir até a Torre explicar a verdade. Que a lua não havia partido. Estava escondida atrás das nuvens de chuva e os pingos de água nada mais eram que as lágrimas da lua por amor e saudade de Ismália. Porém, meu pai – sempre ele – não permitiu que eu subisse, temeroso de alguma reação mais forte por parte da minha pobre irmã. E então foram noites e dias de gritos e desatinos, em que nós todos lá em casa simplesmente fomos obrigados a ignorar.

As estrelas voltaram e com elas, a lua cheia. Tão enorme e imponente que até eu mesma me apaixonei. Ao primeiro luar que se seguiu, pude ouvir a voz de Ismália. Ela cantava! E estava tão feliz que invejei sua felicidade. Quem mais poderia ser tão feliz quanto Ismália era naquela noite de lua cheia? Eu também queria um pouco da sua felicidade, por isso subi até ao quarto dela depois que todos se recolheram. Abri a porta da Torre bem devagar. Lá estava Ismália, no parapeito da janela.

Ela pressentiu quem alguém entrava na Torre e parou imediatamente de cantar. Voltou-se para mim, com um enorme sorriso iluminado. A camisola branca flutuava a sua volta, como se Ismália fosse um anjo desgarrado. Só lhe faltavam as asas. Fiquei mais surpresa que apavorada ao vê-la em pé, na janela, pronta para o salto. Perguntei o que ela estava fazendo e minha irmã respondeu que Deus havia lhe dado asas. Não era possível que eu não estivesse enxergando, ralhou Ismália.

O som do ruflar de asas tomou conta da Torre. Eu sabia que o que Ismália pretendia fazer, acho que foi por isto que eu não movi os pés de onde eu estava. O corpo dela pendeu para o espaço vazio, bateu nas pedras, caiu no mar. Cheguei até a janela da Torre. A lua cheia iluminava a noite. Juro que vi a alma de Ismália subindo aos céus. O corpo de Ismália perdeu-se no mar.

Baseado no poema Ismália de Alphonsus de Guimaraens,
Quando Ismália enlouqueceu/Pôs-se na torre a sonhar.../Viu uma lua no céu /Viu outra lua no mar/No sonho em que se perdeu/Banhou-se toda em luar.../Queria subir ao céu/Queria descer ao mar.../E, no desvario seu/Na torre pôs-se a cantar.../Estava perto do céu/Estava longe do mar.../E como um anjo pendeu/As asas para voar.../Queria a lua do céu/Queria a lua do mar.../As asas que Deus lhe deu/Ruflaram de par em par.../Sua alma subiu ao céu/Seu corpo desceu ao mar...

MÚSICA AO LONGE

DE QUE ADIANTA EU QUERER DANÇAR
SE A MÚSICA ACABOU FAZ TEMPO?

AMORES BRUTOS - CONTO


Claudia tinha a mania de se apaixonar sempre por homens brutos. Jamais, em toda a sua vida, havia namorado um cara gentil, que abrisse a porta do carro, que enviasse flores em datas especiais. Nada disto. Seus maiores amores haviam sido uns brutos, bárbaros, destes que davam a impressão de terem saído da pré-história diretamente para o século 21. Mas de todos os seus amores brutos, o que mais tinha passado rápido pela sua vida tinha sido o Valadão. O nome parecia dizer tudo.
A primeira vez que Claudia e Valadão se encontraram foi na praia. Era janeiro, férias, calor. Ela passava alguns dias na casa da avó, recuperando-se de um ex amor, um brutamontes que quebrara alguns pratos do enxoval do casamento da sua mãe, em uma briga fenomenal com Claudia. O rapaz saíra da casa dela escoltado pela polícia e, para se curar da sua dor e do vexame assistido pela vizinhança, a jovem foi parar na praia, na casa da avó. E lá se deparara com o Valadão, um ser de quase dois metros de altura, moreno do sol, olhos verdes, semelhante a um armário. Amor à primeira vista.
Ela, tipo mignon, frágil, cabelos loiros compridos, fazia o tipo certo do Valadão. Quando a viu da primeira vez, observando-o de cantinho na sua roda de pagode, Valadão se perdeu. Errou a letra da música (felizmente parece que ninguém percebeu), quis aparecer mais que todo mundo para que ela visse o quanto ele era popular e quando percebeu que aquela garota parecia já estar na sua, enviou-lhe várias piscadinhas de olho e sorrisinhos de gato. Ela retribuiu.
No dia seguinte já estavam namorando. A avó de Claudia, D. Jurema, estava escandalizada com o comportamento da neta. Pela manhã chorava a perda do ex-namorado. De noite, chegava em casa e dizia que estava apaixonada. Era demais. Agora, estavam os dois ali, para participar do almoço de domingo. Um bárbaro de três metros de altura e que já se achava muito à vontade em uma casa que não era a sua. 
Porém para surpresa de toda a família – inclusive de Claudia – o Valadão começou a revelar seu lado sensível e humano aos poucos. Primeiro, brincou com todos os primos da namorada, menores de quinze anos. Ajudou D. Jurema a preparar a salada e, ainda por cima, escutou atentamente o avô de Claudia contar sobre suas peripécias na juventude. Por fim, D. Jurema ficou encantada. Que menino amável! Tão grande e tão gentil. Até lavara a louça para ela. Sem dúvida, finalmente a neta arranjara um homem decente. 
Mas Claudia assistia a tudo com um sorriso amarelo no rosto. Valadão era gentil demais, querido demais, tratava-a bem demais. Fazia de tudo para agradá-la, mimá-la, um gentleman. Claudia detestava cavalheirice. O que ela queria era um homem selvagem, que a agarrasse pelos cabelos e a sacudisse sem dó nem piedade. Quando o Valadão se sentou ao seu lado, comendo um doce de abóbora com coco e segurou gentilmente a mão dela, Claudia não se conteve e gritou na cara dele:
− Me sacode, Valadão! Me bate!
O namoro terminou naquela hora mesmo. Claudia fugiu para o quarto, envergonhada da sua falta de controle. Constrangido, Valadão nem terminou a sua sobremesa. Deu um beijo afetuoso em D. Jurema e foi embora. Desde então, Claudia assumiu de vez que o que gostava mesmo era de bárbaros, de cafajestes, de homens que falavam alto e arrotavam sem vergonha nenhuma de ninguém. Era isto. Claudia gostava de homens selvagens

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013