segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

STRIPTEASE




Ela havia se mudado há pouco tempo para o condomínio. 30 anos, loira, corpo bem estruturado. Solteira e pouco se lixando para isso. Sabia que podia ter o homem que quisesse quando desejasse. Era só estalar os dedos.

A janela do seu quarto era de fundos e dava para outra torre de apartamentos. Privacidade não havia muita. Às vezes, quando queria se divertir um pouco, apagava as luzes e ficava observando tudo o que se passava na casa dos vizinhos. O casal de velhinhos – eles não tinham muita graça −, o casal mais jovem que gostava de transar em cima da pia da cozinha, a solteirona do 3º andar, os gays do 5º. Era legal ficar olhando a rotina dos outros.

Logo percebeu que sua vida também estava sendo observada. Era o vizinho do 7º andar. Nunca o havia visto frente a frente, mas de longe ele parecia ser interessante. Quem sabe não seria a sua próxima transa? Algumas vezes, enquanto se penteava em frente ao espelho, podia enxergá-lo sorrateiro atrás da cortina, com um binóculo. Era engraçado. E ficaria bem mais se conseguisse excitá-lo e fazer com que o cara aparecesse de pau duro na porta do seu apartamento.

Era noite. Ela chegou do trabalho cansada e largou a bolsa em cima da cama. Sem querer se deparou com o vizinho já lhe cuidando. Sorriu. Sim, seria naquela noite que faria um strip-tease básico. Não precisava ser muito elaborado. O melhor ficaria para quando se encontrassem pessoalmente. Se valesse a pena, é claro.

Ela começou tirando os sapatos sentada no banquinho da penteadeira. Salto alto dourado. Jogou-os para o lado e ficou em pé. Espreguiçou-se, esticando-se toda. Ficou de costas para a janela e começou a tirar a blusinha, mexendo os quadris em uma dança sensual. O sutiã vermelho destacou-se na sua pele branca e ela imaginou que o homem devia estar ajustando o binóculo.

Ainda rebolando sexy, ela se virou e jogou os cabelos loiros para trás e olhou de soslaio para a janela. Ele estava lá. O cara já havia tirado a camisa. Será que estava com calor? A mulher continuou. Abriu o sutiã e os belos seios saltaram imediatamente para fora. Ela os acariciou vagarosamente, apertou-os, soltou. A barriga lisinha trazia um piercing com o formato de um diabinho.

O cinto das calças jeans começou a ser aberto. Ela parou de rebolar. Colocou um pé em cima da cama e foi puxando o cinto até ele sair todo. Atirou-o no chão e novamente se endireitou. Olhou para cima. O homem não disfarçava mais. Com os olhos grudados nela observou-a tirar as calças e revelar coxas generosas e uma calcinha vermelha igual ao sutiã. A calcinha era diminuta, mal tapava seu corpo. Ela ficou de costas novamente e mostrou ao seu admirador uma bunda perfeita. Olhando por cima do ombro, diretamente para ele, a mulher abaixou um pouco a calcinha. Deu uma reboladinha e decidiu abaixar a calcinha um pouco mais, revelando então todo seu rabo.

No outro apartamento o homem arfava. Aquela bunda era demais. A marca diminuta do biquíni o deixou de pau duro. Ela se virou para frente e mostrou a bucetinha sem pelos. A calcinha foi atirada longe. Nua. A mulher estava completamente nua.

Sem sentir vergonha alguma, ela sentou no banquinho da penteadeira e abriu as pernas, expondo sua buceta. Lambeu um dedo e introduziu no seu corpo vagarosamente. Ficou algum tempo tirando e botando o dedo, com um sorriso lascivo. Depois, excitada, não se fez de rogada. Encontrou o clitóris e começou a massageá-lo. Primeiro suavemente. Mas à medida que prosseguia, a excitação aumentava. Sua buceta estava molhada, o cuzinho também. Ela pôs-se de pé e ficou de costas para a janela. Aquela altura não havia somente um vizinho. Havia vários na janela. De adolescentes a mulheres, a plateia cresceu. Ela não se importou. Inclinou-se para trás, mostrando sua bunda. Abriu as pernas, queria que todos a vissem. Continuou tocando o grelhinho, rebolando, gemendo. Alcançaria o gozo em breve. Adorava estar sendo vista e desejada.


O orgasmo veio logo e suas pernas fraquejaram. Ela caiu no chão, de joelhos, com um grito de satisfação. Ficou ali um tempo, recuperando-se. Depois olhou para eles. Os vizinhos ainda continuavam lá. Levantando-se, ela caminhou até o interruptor de luz. O quarto ficou escuro. O espetáculo acabara.