Na empresa ela era vista como uma mulher recatada. Roupas sóbrias, cabelo sempre preso em um coque, Lígia era a imagem da boa moça. E fazia questão de manter esta aparência.
Devia ter uns 30 anos e era secretária de um
dos gerentes da empresa, Tadeu, o mais sem vergonha. No início ele mal a
olhava. Lígia era uma ótima secretária e só abria a boca quando solicitada.
Pontual, se destacava por sua eficiência. Já as colegas, maldosas, chamavam-na
às escondidas de madre superiora. Se ela sabia do seu apelido, era uma
incógnita. E também se soubesse não daria a mínima.
Até que um dia o André chegou com a bomba
explodindo nas mãos. Reuniu dois ou três colegas na copa e disparou:
− A Lígia é dançarina da Mãe Tábatha!
− Oh! – exclamaram os homens abismados. –
Lígia, a virgem?
Mãe Tábatha era o puteiro de mais sucesso da
cidade. As garotas da Tábatha eram gostosas, bonitas e segundo os
frequentadores, faziam de tudo o que o cliente quisesse. Pagando bem, é claro.
− Não é possível – retrucou Tadeu, começando a
suar. – A Lígia é praticamente uma freira. Nunca deve ter pego um pau na vida.
André sorriu malicioso.
− Mas ontem ela estava bem desinibida.
− Vocês treparam? – o pau do Tadeu endureceu.
− Não, cara. Ela não é pro nosso bico. Pelo que
eu percebi, ela só vai com quem tem muita grana.
A curiosidade tomou conta do macharedo. Mas e
aí? Como seria a Lígia debaixo de toda aquela roupa?
− Espetacular – André chegou a queimar a língua
com o café. – Peitão sem silicone. As coxas na medida certa e o rabo…
Olhos ansiosos. Paus eretos.
− A Lígia tem uma bunda perfeita. Ela sabe como
dançar. Empina bem o rabinho para cima, rebola, agacha, sobe bem devagar. O
biquíni era mínimo. Sorte do pau que tem a chance de comer aquele bundão.
Tadeu saiu dali direto para o banheiro onde
bateu uma punheta selvagem. Bem que tentou ser silencioso mas quando abriu a
porta deu de cara com um dos chefes.
− Tudo bem, Tadeu?
− Ô – respondeu ele, abrindo a torneira para
tirar a porra das mãos.
Ele voltou para sua sala se perguntando como
iria encarar sua secretária dali para frente, agora que sabia da sua vida
secreta. Lígia mal o olhou. Digitava ferozmente um relatório e se limitou a
dizer, com sua voz fria e compenetrada:
− O senhor tem uma reunião daqui a dez minutos.
− Ah? Como? Sim, sim... Muito obrigado.
Tadeu se fechou na sala, o pau mais uma vez
manifestando-se dentro das calças. Precisava urgentemente visitar a Mãe
Tábatha.
Por uns dois dias seguidos Lígia percebeu que
os colegas a olhavam de um modo diferente. A princípio não deu importância.
Talvez fosse passageiro.
Mas não era. Os olhares permaneceram fogosos e
lascivos. Não demorou muito para ela se dar conta que tudo havia sido
descoberto. Meu Deus!
Naquela noite Lígia chegou em casa perturbada.
Abriu a porta nervosamente e avançou em direção ao quarto. Lá dentro, uma
mulher exatamente igual a ela estava sentada em frente à penteadeira,
mirando-se no espelho atenta.
− Oi, maninha! Como foi seu dia?
Lígia encarou a irmã gêmea que passava um batom
vermelho incandescente.
− Sabe que os homens adoram quando eu faço
boquete com este batom? Ei, por que você está com esta cara horrível?
− Laura, eles descobriram tudo!
− Eles quem? Descobriram o quê?
Lígia largou a bolsa em cima da mesa e se
aproximou da irmã.
− Meus colegas. Alguém deve ter visto sua
apresentação na Mãe Tábatha e pensado ser eu!
− Não esquente – tranquilizou Laura, ajeitando
os longos cabelos. – Não trepo com pobre. Seus coleguinhas não tem cacife para
me bancar.
− Mas eles pensam que eu trabalho em um
puteiro!
− E qual é o problema? Assim você perde um
pouco da sua fama de moça virgem.
− Laura!
− Ei, confie em mim. Darei um jeito nisso se
eles incomodarem você, ok?
Os colegas de Lígia não lhe deram trégua, no
entanto. A cada dia que passava ela sentia os olhares gulosos dos caras
tentando enxergar o que havia por baixo das suas roupas comportadas.
Horrorizada, Lígia chegou a escutar um papo que eles estavam se combinando de
visitar Mãe Tábatha no final do mês para uma noitada daquelas.
Mas o pior de todos era o Tadeu, o chefe dela.
Acometido de um tesão profundo pela deliciosa secretária, ele não parava de lhe
lançar olhares pervertidos e charadinhas de mau gosto. Certa manhã Lígia sentiu
a mão dele passar sorrateiramente na sua bunda. Ela ficou chocada. Aquilo tinha
sido intencional. Quando Lígia não suportou mais a pressão, caiu doente.
Quando Laura viu sua irmã ardendo em febre, sem
condições de sair da cama um dia de manhã, decidiu que iria trabalhar no lugar
dela. E um plano rapidamente se formou na sua mente.
Depois de medicar Lígia, a gêmea pegou as
roupas decentes da irmã, vestiu-as e se olhou no espelho. Sim, estavam idênticas.
Mas um olhar mais atento saberia que algo ali não estava no seu lugar. Laura
mal podia esperar para chegar na empresa.
Ela chegou dirigindo o carro de Lígia. O
porteiro a cumprimentou normalmente, talvez reparando que o andar da secretária
do seu Tadeu estava um pouco mais sensual. Será? Laura se dirigiu calmamente ao
quarto andar da empresa, cumprimentando seus colegas como se nada errado
estivesse acontecendo. Olhou para o relógio. Estava meia hora atrasada. Quando
abriu a porta da sala se deparou com Tadeu atendendo a uma ligação. Laura
colocou suas coisas na mesa e esperou o chefe encerrar a conversa.
− Estes telefones já tocaram mais de mil vezes.
Tive que sair da minha mesa para dar um jeito nisto aqui.
− Bom dia, seu Tadeu – cumprimentou Laura
friamente.
A reação dela o surpreendeu. Ultimamente sua
secretária andava muito nervosinha por terem descoberto suas putarias fora do
expediente.
− Er… Bom dia. Passe no meu gabinete, por
gentileza.
Laura mal o olhou. Arrumou suas coisas,
organizou a mesa e esperou um minuto ou dois. Quando entrou na sala de Tadeu,
trancou a porta sem que ele percebesse. Ele só foi se dar conta da presença da
secretária quando a mulher já estava bem perto, deixando o longo vestido pelo
meio do caminho.
− Lígia, o que é isto?
Laura sentou no colo dele de calcinha e sutiã e
logo sentiu o pau duro do Tadeu forçar as calças.
− Então… Me conte o que você quer, meu cachorrinho.
Por que você vem me olhando tão fogoso este tempo todo?
Tadeu mal pôde acreditar. Lá estava ela, sua
comportada secretária, seminua e montada no seu colo. Mal podia esperar para
contar para os outros aquela façanha.
− Quero comer sua bundinha. Estou alucinado por
ela.
Laura voltou a ficar em pé. Sem nunca tirar os
olhos dele, fez um mini streap-tease e em menos de 15 segundos estava
inteiramente nua.
− Tá bom pra você? – perguntou ela cutucando o
pau duro de Tadeu com o pé.
− Vira de costas. Quero ver sua bunda gostosa.
Tadeu se deparou com uma das mais belas bundas
que já vira na vida. Perfeita, macia e empinada, do tamanho certo para uma
excelente metida. Mas quando ele a tocou, Laura afastou a mão dele dizendo:
− Quero ver o tamanho do seu pau agora.
Levante-se.
Ele fez o que ela pediu. Pensando no celular
guardado no bolso do paletó, achou que seria uma delícia tirar umas fotos
daquele rabo espetacular.
Com as calças e cuecas arriadas, Tadeu exibiu o
tamanho do seu potencial e Laura segurou o riso. Coisinha sem graça mesmo duro.
Imaginou aquele cacete entrando e saindo dela. Nem por todo o dinheiro do
mundo.
− Deita aí.
Laura ordenou com a voz fria. Tadeu piscou.
− Hein?
− Deita na mesa.
− Mas quem tem que deitar é você.
Os conhecimentos de artes marciais de Laura
deixaram Tadeu deitado sobre a mesa, praticamente imobilizado. Com o rosto
enfiado de encontro à mesa, Tadeu sofreu um princípio de pânico. O que aquela
maluca iria fazer com ele?
− Relaxa, meu bebê – sussurrou ela roçando a
buceta na bunda sem graça do Tadeu. – Você vai adorar esta nova experiência.
O contato da xoxotinha dela o excitou. De novo
o pau começou a incendiar. Aquela mulher era doida. De repente ele sentiu seu
cu sendo arrombado por algo grosso e duro, mais do que sua anatomia podia
comportar. Ele tentou se virar para ver o que era aquilo, mas Laura o segurou.
No quadril dela havia uma espécie de cinto com um caralho preso na ponta. Era
com aquilo que estava sendo arrombado sem dó nem piedade.
Sem nem poder chamar por socorro, Tadeu sentiu
medo no início. E muita dor. A situação piorou quando percebeu que Lígia estava
tirando fotos com o celular. Ou filmando. Ou as duas coisas. Na certa, a
desgraçada iria postar no You Tube ou na intranet da empresa.
À medida que aquele trabuco cravava no seu cu
adentro, Tadeu escutava o que a piranha dizia. E sem poder admitir, ele começou
a curtir ser enrabado.
− Geme, meu amor… Geme mais alto.
E ele gemeu. Um tapa forte voou na bunda murcha
dele.
− Rebola este traseiro pra mim, vai... Você
consegue. Faz de conta que eu sou um moreno alto, musculoso e que adora um cu.
Tadeu rebolou. Primeiro, desajeitado. Depois
pegou gosto pela coisa. Laura filmou tudo, até a violenta gozada que manchou o
carpete debaixo da mesa, com um urro que foi ouvido até na sala da presidência.
Fim dos trabalhos, Tadeu restou prostrado de
rabo aberto em cima da mesa, querendo mais. Laura se vestiu calmamente, pegou
seus acessórios e aprontou-se para ir embora. Tadeu finalmente ficou em pé (já
que sentar levaria um tempo) e perguntou:
− O que você vai fazer com a gravação?
− Para sua informação, minha irmã Lígia está
doente e não vai poder vir hoje. Se eu fosse você não descontaria este dia de
trabalho. Ah, e se você continuar perturbando minha gêmea, pode ter certeza que
sua performance será apreciada por muito mais gente que você imagina. Tenha um
bom dia.
Tadeu ficou paralisado por cerca de dez
minutos. Meia hora depois tinha pedido demissão da empresa.