quinta-feira, 27 de agosto de 2015

NA SAUNA






Ele era alto, moreno de olhos verdes, corpo bem trabalhado na academia. 50 anos completados na semana anterior. Bem sucedido, carismático, o sorriso mais lindo que já vi na vida.

Puta merda. Ele era meu padrasto.

Eu tinha 19 anos. Minha mãe se separou do trouxa do meu pai quando eu nem bem tinha completado três anos de vida. Desde então a vida dela foi uma eterna busca pelo homem perfeito (?), coisa que parecia cada vez mais difícil de encontrar. Era possível dizer que com a minha pouca idade até eu já conhecia mais homens que ela.

Enfim, um dia o passarinho azul atravessou o caminho da minha mãe. De uma hora para outra ela mudou. O semblante sério deu lugar a risadas fora de hora, esmalte vermelho nas unhas e mais visitas ao salão de beleza. Não foi preciso ninguém me contar que tinha homem na jogada.

Conheci o Regis em um almoço de família onde ele foi apresentado oficialmente para todo mundo. Eu babei, minhas tias babaram, minhas primas babaram, minha avó se encantou. Não era para menos.

O Regis era simplesmente tudo de bom.

Lembro que naquele mesmo almoço ele vestia uma calça jeans clara e que marcava sua linda bundinha. Se alguém percebeu, não sei, mas meus olhos não desgrudaram daquela bunda nem por um minuto. A única coisa que me lembro foi de ter dito para mim mesma que pela primeira vez na vida minha mãe tinha dado uma dentro.

Bem, o namoro rendeu. Rendeu tanto que decidiram se casar. Quase surtei, juro. Uma coisa era ver o Regis uma ou duas vezes por semana. Mas juntar os trapos?! Isto significava que aquele baita homem viveria em nossa casa. Ou nós na dele, tanto faz. E como resistir a tamanha tentação? Pensei seriamente em me mudar e deixar que eles vivessem sozinhos, em seu ninho de amor. Quando propus isto para minha mãe, ela refutou na hora. Claro que não expliquei os motivos para querer sair de casa e acabei ficando. Meu Deus, eu fiquei.

Nos mudamos de mala e cuia para a casa do Regis. Felizmente a casa era grande. Eu podia me perder lá dentro e evitar sua presença se assim eu quisesse. Mas eu não queria. À medida que o tempo foi passando percebi porque minha mãe era tão louca por ele. Meu padrasto era um ser apaixonante. O sorriso e a gargalhada dele enchiam a casa e logo eu também me vi ensandecida. Eu tinha um namorado. Paulinho. Tudo nele era “inho”. E comparado com o Regis, meu querido perdia disparado.

Uma bela noite minha mãe ligou para casa e avisou que teria uma reunião até mais tarde. Resultado: eu e meu padrasto sozinhos em casa. Cheguei a ter uma palpitação. Nossa, será que se eu desse mole para ele, alguma coisa poderia acontecer? Eu estava tão desesperada de tesão que estava a fim de jogar tudo para cima apenas para desfrutar de algumas horas com o cara.

Percebi quando Regis pegou suas coisas e foi para a sauna. Era um dos hobbies dele. Minha mãe detestava e nunca o acompanhava. Bem, a partir daquela noite a solidão do meu padrasto na sauna chegaria ao fim. Vesti um top e um short bem curtinho que mal tapava a bunda. E lá fui eu.

Abri a porta da sauna já fazendo carão. Queria que ele se impressionasse com meu jeito sexy. Regis estava de olhos fechados e descerrou as pálpebras devagar quando se deu conta que não estava mais sozinho.

Nossa, ele estava nu. Inteiramente. O pau com que eu tanto sonhava estava ali ao meu alcance e o calor que me consumia era bem maior que o da sauna.

 − Quer um boquete? Eu sei fazer um melhor do que qualquer mulher.

Ele me encarou como se não acreditasse no que estava vendo. Mas antes que pensasse em me expulsar dali, aproximei-me rapidamente e me ajoelhei na sua frente. Não, ele não me afastou. Pelo contrário. Enfiou aquele pau de 22 centímetros dentro da minha boca. Quase me engasguei. Estava acostumada com o “inho” do Paulinho e pensei que fosse morrer asfixiada. Porém esta sensação durou por poucos segundos. Logo me adaptei àquele pau incrível e o chupei com tanta vontade que logo comecei a escutar os gemidos dele.

Fiquei totalmente empolgada. Do caralho passei para as bolas dele. Ricas bolas, por sinal. Era tudo o que eu amava. Lambi, chupei, beijei. Peguei o cacete para chupar de novo como se aquilo fosse meu troféu. Ah, como eu queria poder tirar uma foto daquele momento e guardar para sempre.

De repente meu padrasto me puxou para cima. Suas mãos procuraram avidamente os botões do meu short. Uau!!! Ele queria me comer. Eu o ajudei e logo estava nua inteirinha na frente dele. Sentei-me em cima do pau do Regis e logo aquele tronco invadiu minha buceta de alto a baixo. Até então nunca tinha transado com um cara tão bem dotado e sinceramente no início foi um pouco desconfortável. Achei que seria rasgada. Não que me importasse. Com dor ou sem dor era uma maravilha poder cavalgar o Régis, sentir os dedos dele no meu cuzinho e a língua nos meus seios. Será que ele fazia isso com minha mãe? Duvido. Ela era muito tradicional e certinha. Não era para menos que o Régis estava me comendo tão gostoso. E dali para frente sempre seria assim.

Ele gozou na minha buceta feito um cavalo e chegamos ao clímax praticamente juntos. Tentei não berrar muito, mas não teve jeito. Vi estrelas por toda a sauna, algo quase inédito para mim. E eu já sabia o que faria depois daquela sessão incrível de sexo. Telefonaria pro Paulinho e daria um fim no nosso relacionamento. Eu topava ser amante do meu padrasto sem problema nenhum.

Nos recuperamos por 10 minutos, enquanto eu o enchia de beijos. Ele já era meu e nem sabia disto ainda. Foi quando Regis me deitou no chão da sauna e me cobriu totalmente. Senti meu rabo sendo aberto pelas mãos fortes dele e previ a cena. Seria currada. E agora? O meu cuzinho não comportaria todo aquele pau.

Bom, isto não era problema do Régis quando ele enfiou sem cuspe o enorme caralho dentro de mim. Eu berrei enquanto ele urrava no meu ouvido:

− Rebola, vadia! Vai, mexe este rabão!

Aquilo me excitou. Só de tentar rebolar eu sentia dor, mas não me fiz de rogada. Obedeci-o totalmente, pois se eu não fizesse aquilo, outra iria fazer. Dor e prazer se misturavam naquela foda imperdível. Meus gritos se confundiam com os urros dele. Não sabia que era tão bom ser arrombada. Nossa, eu só desejava transar o resto da vida com aquele homem e minha mãe que se danasse.

Senti o jato quente de porra no meu rabo e o Regis desabando sobre minhas costas. Era ótima a sensação de ter um homem daquele tamanho deitado em cima de mim, me cobrindo com toda a sua masculinidade. Tadinho, ele estava tão cansado que nem tirou o caralho de dentro da minha bunda. Não me importei. Eu estava adorando aquilo.

De alguma forma eu peguei no sono por uns vinte minutos, creio. E quando acordei o Régis continuava na mesma posição. Em cima de mim, com o pau enterrado no meu cu. A sauna estava quente demais e depois de todo aquele exercício eu me sentia desconfortável. A pedida era um banho a dois bem juntinhos antes que minha mãe chegasse.

− Régis, meu amor… Vamos fazer outra coisa?

Silêncio. Nossa, eu tinha dado uma canseira no meu velho!

− Amor… Uma ducha cai bem agora.

Tentei me virar um pouco e olhei bem para o rosto dele. Régis estava com os olhos arregalados, babando no meu cabelo e ficando roxo.

Puta que pariu, ele estava morto!

Empurrei-o para o lado e meu padrasto rolou no chão ficando de barriga para cima. A visão era aterradora. Me vesti correndo e quando dei meia volta para sair daquele inferno, deparei-me com minha mãe parada na porta da sauna. Encaramo-nos por longos segundos. Eu podia ter dito várias coisas como “desculpe, foi uma fatalidade, meus pêsames.” Mas a única coisa que veio a minha mente foi:


− Pelo menos ele morreu feliz.

domingo, 2 de agosto de 2015

BOLO DE CHOCOLATE


No curso de Formação de Escritores que estou fazendo, o professor nos desafiou a escrever uma cena onde estivessem presentes os cinco sentidos: olfato, paladar, tato, audição e visão. Ou quase todos. O resultado desta pequena aventura está aqui. Degustem!




Era da cozinha que vinha o aroma delicioso que tomou conta da casa. Maria salivou quando finalmente o bolo de chocolate foi posto sobre a mesa apenas para observação. Ainda não era o momento de ele ser degustado. Faltava finalizar. Dona Odete, a mãe, despejou com cuidado a cobertura de leite condensado, espalhando o creme com uma faca por toda a superfície e laterais. Os olhos de Maria brilharam, antevendo o prazer de saborear a sobremesa. Em menos de dois minutos, o bolo de chocolate estava pronto. Sobre a cobertura de leite condensado, Dona Odete ainda colocou raspas de chocolate para enfeitar. De repente, Maria se viu a sós com sua sobremesa preferida. Não havia ninguém por perto. Ela fechou os olhos e cravou os dentes com vontade, sentindo o leite condensado escorrer pelo queixo e o chocolate se desmanchar dentro da boca. Mas não esperava que sua sobremesa favorita estivesse tão quente.  Recém saído do forno, o bolo desceu queimando a garganta de Maria e o prazer se foi. A língua ainda queimava quando ela emborcou um copo cheio de água gelada, tão gelada que os seus dentes sensíveis doeram. Mas o bolo continuava ali em cima da mesa, nem tão intacto agora. Quem sabe mais um pedacinho? Desta vez Maria pegou a faca e cortou uma fatia grande. Encostou o nariz no bolo e na cobertura para sentir o cheirinho dele. Soprou bem, nem pensar em se queimar novamente! E sem ligar para boas maneiras, enfiou tudo dentro da boca, mastigando bem devagarinho e gemendo de prazer. Um bolo de chocolate bem feito podia ser melhor que sexo.