terça-feira, 26 de dezembro de 2017

O ÚLTIMO ACORDE

                Bom dia, leitorinhos! Este é o primeiro capítulo de uma história que pode, um dia, se transformar em um romance. Espero que curtam! Estejam todos convidados a darem sua opinião. Vou adorar!




Não havia ninguém no salão do hotel quando Elisa chegou. O lugar era sofisticado, mas aconchegante e ela se sentiu um pouco melhor. De olhos fechados, respirou fundo. Em meio a sua dor, estar isolada do restante do mundo trazia um pouco de paz ao seu coração tão devastado.
                Elisa abriu os olhos outra vez. No fundo do salão, de tons azuis, havia um piano de cauda. Na noite anterior, por conta da festa de casamento de Guilherme, ela escutara os doces acordes do piano que flutuaram em ondas até seus ouvidos. Mesmo trancada no quarto, Elisa pôde ouvir os sons das vozes animadas e felizes, os risos, a música e, por fim, o som inconfundível do piano. O dia mais feliz da vida de algumas pessoas tinha sido o pior dia da vida de Elisa.
                Com passos um tanto incertos, Elisa encaminhou-se até o piano. Já o tocara algumas vezes, inclusive para Guilherme, em noites mágicas passadas. Agora, que nada mais restava, Elisa decidiu tocar a última música. E depois, então, partiria para sempre.
                Ela sentou no banquinho e respirou fundo de novo. A música que escolheu era de sua própria autoria. Tinha composto em uma noite de verão, no tempo em que Guilherme lhe jurara amor eterno. Ainda que tivesse tocado a mesma música várias vezes para ele, Guilherme nunca se interessara em perguntar quem era o autor da composição. Talvez o amor dele por Elisa já estivesse fraquejando e ele não fizesse questão de saber. Ou pior ainda: era provável que nem tivesse escutado nada, a mente já voltada para seus outros interesses.
                “Como fui boba”, murmurou Elisa para si mesma quando iniciou os primeiros acordes. “Ele nunca me amou de verdade. Eu, a filha da camareira.”. A música logo envolveu o ambiente com sua doçura e força. Elisa se isolou do mundo como desejava e de olhos fechados e lágrimas escorrendo pelo rosto, a jovem deixou-se levar pela música, ansiando esquecer um pouco da dor e da sua própria vida.
                Após algum tempo – Elisa não saberia dizer quanto – um movimento no ar desviou sua atenção. A jovem olhou rapidamente para o lado e percebeu um vulto nas sombras. Imediatamente ela parou de tocar e ficou em pé, num salto. Não imaginava que alguém estaria lhe observando, logo em um momento que considerava tão privado.
                Elisa fez menção de fugir, mas o vestido comprido e esvoaçante prendeu no pé do banquinho.
                — Por favor, moça – a voz de um homem surgiu no meio da penumbra do salão – Fique. Não quis lhe assustar.
                Mas, além de assustada, Elisa também se sentia envergonhada. As lágrimas banhavam seu rosto e ela sabia que sua expressão era marcada pela dor. Mal podia ver o rosto dele.
                O homem aproximou-se um pouco mais, com a palma da mão estendida, como se quisesse impedi-la de sair dali. Ele era alto, jovem e com os cabelos levemente compridos, alcançando os ombros. Elisa nunca o havia visto na vida e ela supôs que fosse algum hóspede do hotel.
                Ambos ficaram se encarando por alguns instantes, sem dizer nada. Elisa tentou conter o choro, mas um soluço escapou-lhe da garganta. Envergonhada, ela deu um passo para trás.
                — Parabéns – elogiou ele com um sorriso sincero no rosto moreno. — Peço desculpas por interromper seu concerto. Estava lindo.
                Por algum motivo o coração de Elisa bateu mais forte enquanto fitava os olhos muito negros dele. Quis dizer alguma coisa, porém a voz lhe faltou.
                Quem seria ele? Perguntou Elisa a si mesma, em uma mistura de sensações e emoções. Nunca o vira circulando pelo hotel. Talvez fosse um dos convidados do casamento, até mesmo um amigo de Guilherme.
                Elisa recuou um passo, enxugando as lágrimas com o dorso das mãos. Não podia ficar ali. Todo o encanto da música e do momento haviam se desvanecido pelo lindo rapaz que não parava de fitá-la.
                — Posso ajudar você? – perguntou ele, gentil. — Quer um copo d’água ou...

                Ela deu meia volta e saiu correndo, levantando o bonito vestido para não pisar na barra. Não olhou mais para trás. Quase sem poder enxergar devido às lágrimas, Elisa atravessou o salão e saiu pelo enorme janelão que dava para os belos jardins do hotel, perdendo-se em meio à noite estrelada.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

A MULHER DE CABELOS VERMELHOS


Bom dia, leitorinhos! Este é o primeiro capítulo de uma história que pode, um dia, se transformar em um romance. Espero que curtam! Estejam todos convidados a darem sua opinião. Vou adorar!

Ele chegou à cidade ao entardecer. Parou o carro em uma rua sem movimento e de longe enxergou a igreja, a praça e algumas pessoas passando. Havia algumas lojas abertas e a vontade de comprar cigarros aumentou. Precisava fumar antes de seguir viagem.
Marcelo entrou em uma cafeteria bem arrumada onde a dona, uma mulher acima do peso e com lábios vermelhos, parecia o aguardar detrás do balcão. Teve a impressão que ela soltou os cabelos loiros pintados assim que ele empurrou a porta e entrou no lugar.
— Ora, ora... temos visita na cidade – anunciou ela com um sorriso amistoso. E convidativo.
— Boa tarde – cumprimentou Marcelo sem muita vontade de prolongar a conversa. — Preciso de cigarros.
A mulher sorriu. Colocou um maço de cigarros sobre o balcão.
— Não tenho muitas marcas disponíveis aqui, mas meus clientes preferem este.
Marcelo deu de ombros.
— Tudo bem. É o que eu procuro.
Depois de um tempo em silêncio, enquanto Marcelo procurava o dinheiro para pagar, ela perguntou, curiosa:
— Para onde você está indo? Sei que não é da minha conta, mas...
— Santo Antônio – respondeu ele catando algumas moedas no bolso das calças. Quando tornou a olhar para a mulher reparou que ela estava pálida. —  Santo Antônio – repetiu como se isso fosse ajudar a desmanchar a cara de espanto dela. — Algum problema?
Ela tossiu, nervosamente.
— Não, não. Está tudo bem.
Mas não estava. Marcelo percebeu que as mãos da dona da cafeteria tremiam quando ela mexeu nos cabelos mal disfarçando a tensão.
— Qual é seu nome?
— O meu? Nádia.
Marcelo se aproximou mais do balcão e ensaiou o sorriso que usava quando queria conquistar alguma mulher. — Por que não me conta o que a deixou tão preocupada?
Talvez pelo sorriso ou simplesmente pelo tom de voz rouco de Marcelo, Nádia soltou um pouco o ar. Deu uma risadinha sem graça. Estava sem jeito.
— Santo Antônio. Bem, este lugar é um pouco diferente, se é que você não sabe ainda.
Ele sabia. Contudo, precisava saber mais. Bem mais.
— Sei muito pouco sobre Santo Antônio. Você acha que serei bem recebido por lá?
Os olhos de ambos se encontraram e Nádia em seguida os baixou, olhando para suas próprias mãos pálidas.
— Talvez. Se você for um deles.







Marcelo sentiu o coração acelerar. Talvez estivesse no caminho certo. Finalmente.
— Um deles?
— Eles costumam aparecer à noite – a voz de Nádia tremeu. — Alguns aparecem ao entardecer. Como você.
— Quem são... “eles”?
— Espere aqui.
Nádia deu-lhe as costas e se dirigiu para os fundos da cafeteria. Voltou um minuto depois com uma réstia de alho.
— Tome – disse ela com a respiração entrecortada. — Você vai precisar.
Marcelo esticou a mão e segurou o alho. Foi então que percebeu que no teto do estabelecimento havia réstias penduradas por toda parte. Sinistro.
— Creio que isto – ele apontou para cima – não faça parte da decoração.
— Nenhum pouco – garantiu Nádia, a voz tensa. — Você não é nenhum deles – ela ficou nitidamente mais aliviada. —  Não se desgrude dela – e apontou para a réstia.
Marcelo levou a mão sobre a camisa e apertou o crucifixo de prata que trazia por debaixo.
— Obrigado, Nádia.
Ele se virou para ir embora, apertando firme a réstia de alho nas mãos. Talvez fosse interessante comprar mais algumas em um armazém que achara ter visto duas lojas acima. Antes de ir embora escutou a voz assustada de Nádia:

— O nome dela é Pandora e seus cabelos são vermelhos. 

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

MEU CHEFE É UMA LOUCURA (Cap. 9)







ATENÇÃO: CONTEÚDO ALTAMENTE ERÓTICO

Samanta Hot:

Ele mal sabia que eu existia. Passava reto por mim onde trabalhávamos e nunca percebeu que eu estava ali, ansiosa e na expectativa de um olhar. Podia ser de desdém, que fosse. Mas a indiferença dele me matava.

Seu nome era Leonardo. Leonardo, o belo. Tudo nele exalava beleza e sexualidade. Meus melhores sonhos eróticos o tinham como personagem principal. Adorava aqueles músculos que saltavam sob sua camisa. Aquela bundinha gostosa me deixava louca. Leonardo, ou simplesmente Leo, era meu chefe. E eu, a moça da limpeza. Aquela do uniforme sem graça, solto no corpo e do cabelo preso debaixo do lencinho. Ele não sabia quem eu era. Mas iria descobrir isso rapidamente.
Pois bem. Debaixo do meu uniforme sem tesão se esconde uma louca por sexo. Leo, o belo, não pode ver, mas meu corpo deixa muitos homens babando. Eles adoram pegar meus seios grandes e meter na minha bunda rechonchuda. Minha bucetinha é única no mercado. Não tem outro igual.  Eu juro. Tenho certeza. Depois que ele Leo experimentar meu sabor, nunca mais vai querer outro rabo.

Minha grande chance não tardou muito a vir. Foi um dia pela manhã. Ele passou pelo saguão da empresa enquanto eu passava um paninho no chão. Nem me olhou. Segui-o com o canto do olho, minha buceta esquentou. Jurei para mim mesma que se eu não fosse comida e bem comida por ele naquele mesmo dia faria uma loucura.

Talvez o diabo tenha escutado minha prece. Meia hora depois recebi uma ordem: limpar a mesa do presidente. Parece que ele tinha derrubado alguma coisa por cima e estava furioso.

Não pensei duas vezes. Peguei meu paninho e entrei no elevador. Quando cheguei ao sétimo andar meus cabelos já estavam soltos, serpenteando pelas costas. A secretária me olhou estranhamente, mas fez sinal para que eu entrasse. Foi o que eu fiz. Não me dei ao trabalho de trancar a porta. Ele estava em pé, próximo à cortina, falando ao celular. Mal me olhou e fez um sinal para a mesa. Arrogante.

Adorei.

Leonardo ficou de costas para mim. Descalcei meus tênis e lentamente fui tirando o uniforme, deixando-o jogado no chão. Fiquei nua. O ar frio do ar condicionado não foi o bastante para diminuir meu calor. Peguei minha calcinha vermelha e me aproximei da mesa dele. Meu chefe ainda permanecia de costas. Mal sabia ele o que estava perdendo.

Havia café espalhado por sobre a mesa. Com minha calcinha cheirosa, bem devagar comecei a limpar a sujeira, inclinada para trás, arrebitando a bunda. Deixei de olhar para ele. Era a vez de Leonardo olhar para mim.

De repente a conversa cessou. O silêncio tomou conta do gabinete. Arrebitei mais a bunda e abri as pernas. Continuei a limpar, concentrada. Esperei ansiosamente que ele falasse alguma coisa. Nada. Será que ele não estava curtindo minhas poses?

De repente senti uma dor terrível. Quantos centímetros deveria ter aquele pau? O caralho do Leo foi rasgando meu cu de alto a baixo, sem cuspe. Juro, não esperava aquilo. Achei que teria um pouco de romance, um beijinho que fosse. De onde eu imaginei tudo isso?

Fiquei jogada por cima da mesa, de bunda pra cima, completamente arreganhada. Se era bom? Foi ótimo, no início. Mas eu mal podia me mexer. Já tinha perdido as contas de quantos paus me arrombaram o cu e Leo, com certeza, era o mais bem dotado de todos. E acho que minha bunda o enlouqueceu.

− Mexe esse rabo, vadia.

Um tapa fortíssimo vibrou na minha bunda. Foi o primeiro da série. Sufoquei um grito, quando na verdade queria berrar. Meu cabelo foi puxado e fui cavalgada sem dó nem piedade. Apanhei e meus gritos eram sufocados com meu rosto enfiado na sujeira que ele tinha feito na mesa. Lambi o resto do café enquanto era currada. Imaginei em que estado sairia dali.

Tentei fazer o que ele mandava. Mexi minha bunda da melhor maneira que podia, mas aquele pau enorme me atravessava e quase me imobilizava. A dor era maior que o prazer. Ele socava e socava meu cu com a maior facilidade. Não parava nunca. Aquilo já não estava ficando nada bom.

− Para – implorei, balbuciando de dor ­– Não aguento mais.

Foi pior. Leonardo me segurou pelo quadril e deu duas estocadas finais. Duas terríveis. E me soltou.

Foi um alívio sentir aquele caralho sair de dentro do meu cu. Não consegui me levantar imediatamente. Somente abri os olhos, cansada e dolorida. Então levei o maior choque.

Leonardo estava sentado em uma poltrona, afastado de mim. Vestido, com cara de debochado. Ao mesmo tempo senti uma presença atrás de mim. Alguém que naquele momento enfiava três dedos dentro do meu maltratado rabo. Quem havia me comido, então?

Virei imediatamente para trás. Que nojo. O gordo e barrigudo gerente de vendas havia sido o autor de tudo. Agora ele ria. Os dois riam. O desgraçado não tirava o dedo do meu cu. Tentei me soltar. O pau dele realmente era enorme. Um tripé. Antes que ele resolvesse meter tudo de novo dentro de mim, virei o resto do café que estava em uma garrafa térmica por sobre o cacete dele.

Foi um pandemônio. O caralho do cara deve ter ardido muito tamanho o berro que ele deu. Leonardo deu um pulo para ajudar o outro e eu saltei para longe para me vestir. A secretária entrou naquele instante e berrou mais alto ao ver a cena. A moça da limpeza nua, o gerente com o pau de fora e o presidente da empresa tentando contornar a situação. Me vesti correndo, deixei a calcinha no chão da sala da presidência. Meu rabo doía tanto que só em pensar vesti-la o sofrimento aumentava.

Nem pedi demissão. Simplesmente não voltei mais lá. Fiquei sem sentar por vários dias, passando pomadinha, torcendo para que meu cu voltasse ao normal. Depois de uma semana, tudo se normalizou. E eu voltei com força total.

Espere, Leonardo. Eu que vou currar você.”

Postei aquele conto na mesma hora, tensa e excitada. Precisava de um banho gelado para tirar o tesão que me consumia quase insuportavelmente. Mas não podia. Alguma das visitas da minha mãe poderia me enxergar e eu, sinceramente, não desejava ser vista por ninguém.

Eu precisava me aliviar. Saí da mesinha do notebook e me deitei na cama. Liguei o ventilador bem no meio das minhas pernas. Foi pior. O ventinho me deixou mais excitada ainda.      
   

E se me masturbasse?

terça-feira, 1 de agosto de 2017

MEU CHEFE É UMA LOUCURA (Cap, 8)



Cheguei em casa à noite completamente transformada. Fui direto para o espelho me analisar. Sim, eu precisava urgentemente de uma recauchutada geral. Diminuir alguns centímetros na barriga era fundamental. Minha dieta seguia razoavelmente bem. Talvez houvesse emagrecido alguma coisa. Mas para conquistar Leonardo, meu chefe, e a quem eu nunca havia visto até então, era preciso muito mais. Certamente ele gostava de ficar com beldades. Eu estava longe de ser uma.

Por enquanto.

Meus objetivos agora voavam mais alto.

Não precisa emagrecer mais. Você está bem assim.

Ignorei o comentário mentiroso da minha mãe. Perguntei:

− O que acha de eu tingir meu cabelo de loiro?
− Acho que você ficará parecendo uma puta.

Ignorei de novo aquele comentário mal educado e grosso. Porém, estava decidida. No sábado pintaria meu cabelo de loiro. Loiro Marilyn Monroe. Minha cabeleireira oficial não se importaria que eu pagasse no final do mês. Um corte moderno, cabelos mais claros, magra. Leonardo – ou Dr. Leonardo enquanto ele fosse meu chefe – iria se encantar por mim.
*
− Tem certeza de que é isto que você quer?

Dona Carmem segurava meus cabelos analisando cada fio. Sim, eu estava decidida.

− Claro. Não aguento mais olhar para a minha cara.
− A razão de querer mudar o visual é algum homem?

Prontamente respondi:

− Não.
− Pois bem ­− disse ela finalmente pegando a tesoura e pedindo para a auxiliar misturar a tinta com a qual iria me transformar para sempre em uma diva. – Você sabe que para manter cabelos loiros é preciso muitos cuidados. E muita grana.
− Vai em frente, dona Carmem. Quero sair daqui outra mulher.
− Você pediu.

Fiquei 3 horas no salão. Em alguns momentos cochilei na cadeira tamanho o tédio. Sonhei com Dr. Leonardo. Foi um sonho erótico, minha calcinha estava molhada quando senti um cutucão no meu ombro. Achei que fosse ele, mas quando abri os olhos me deparei com uma figura loira me encarando pelo espelho. Quase gritei quando percebi que aquela era eu.

− Que tal?

Que tal? Nem eu sabia. Não conseguia dizer se estava bonita ou feia. Estranha aos meus olhos, por assim dizer. Dona Carmem fez um milagre. Meu cabelo sem graça ficou repicado, moderninho. Ganhei uma franja, ela caía meio de lado na minha testa. E a cor…

Ultra loira. Não havia um fio de cabelo escuro na minha cabeça. Exótica era a palavra que melhor me definia. Quando eu emagrecesse, ficaria igual a Madonna. Tentei prestar atenção no que Dona Carmem dizia:

− Você precisará retocar os cabelos de mês em mês e hidratar semanalmente. Faça tudo direitinho e não haverá problema.

Balancei a cabeça concordando com tudo, mas não conseguindo assimilar coisa nenhuma. Saí do salão meio zonza, um pouco envergonhada. Na rua meus vizinhos me olhavam com uma cara de terrível espanto. Não sabia se estava agradando alguém. Desconfiei que não. Nem eu própria sabia ainda o que pensava sobre meu novo look.

Entrei em casa em silêncio. Minha mãe estava na cozinha, preparando seus doces, cantarolando em uma bela manhã de sábado. Fui direto para o banheiro para me dar outra analisada. Meu Deus, eu estava completamente diferente.

­­− Ai, meu Jesus!

Minha mãe deu um berro quando me viu. Não reconheceu a figura loura, de costas, e que tentava ansiosamente se encontrar. Aquele grito ensurdecedor me fez gritar junto. Por uns 5 segundos ficamos nos encarando, aparvalhadas. Foi o tempo que precisou para que minha mãe se desse conta que eu era eu.

− O que você fez, minha filha?
− Está muito horrível?

Ela não respondeu imediatamente. Olhou-me, fez caretas, pegou o cabelo para ter certeza de que aquilo era verdade. Por fim respondeu:

− Horrível não. Só está esquisito.
− Esquisito pode ser pior que horrível.
− Para quê tão loiro?
− Por que eu queria mudar.
− Parabéns, você conseguiu. Ainda bem que seu pai não está aqui para testemunhar esta sua loucura.

Meu pai sempre fora muito rígido. Andar de minissaia ou vestidos curtinhos eu só podia fazer quando ele estava viajando. As poucas vezes que consegui arrumar um namorado foi escondido dele. Se ele me visse daquele jeito me expulsaria de casa na mesma hora.

Por via das dúvidas não saí mais de casa naquele dia. Fiquei trancada no quarto para não ter que escutar os resmungos da minha mãe a respeito do meu novo visual. Para piorar o quadro, à tarde ela recebeu visitas. Menti que estava com dor de cabeça e me tranquei no quarto para ninguém me ver.


Foi quando Samanta Hot encarnou em mim.

terça-feira, 25 de julho de 2017

MEU CHEFE É UMA LOUCURA (Cap.7)



O movimento estava grande naquela manhã. Era um movimento de vai e vem de pessoas e telefones tocando sem parar. Simplesmente era impossível manter qualquer tipo de conversação com minhas colegas. Por um lado era ótimo. Pelo menos o assunto “sexo” ficava em segundo plano.

Eu estava atendendo a uma ligação quando percebi Angélica e Kelly se cutucando por debaixo do balcão. O movimento não estava tão intenso naquele momento, mesmo com algumas pessoas passando por ali. Não entendi o motivo das meninas parecerem tão excitadas. Talvez fosse algum menino bonito que tivesse dado uma piscadinha para elas, pensei ingenuamente. E esqueci o assunto.

Alguns minutos depois quando tudo parecia mais calmo, Kelly suspirou:

− Val, você perdeu.
− Perdi o quê? – fiquei curiosa.
− O homem.
− Que homem?
− Dr. Leonardo – informou Angélica, abanando-se com um pedaço de papel transformado em leque. – Ele passou por aqui.

Aquele nome não me era estranho. Dr. Leonardo…

− Quem é? Não consigo me lembrar…

Tive a impressão de que minhas duas colegas queriam meu fígado. Como eu não sabia de quem se tratava o tal Dr. Leonardo???

− Não acredito, Val, que você fez uma pergunta destas! É o presidente, o chefão de todas nós!
− Ah… − lembrei vagamente que o RH havia me dito algo sobre. – Bem, se ele passar por mim nem vou fazer ideia de quem seja. Vocês precisam me avisar.

Angélica e Kelly se entreolharam.

− Nem é preciso avisar você, Val. De longe você verá quem ele é.
− Por quê? Ele é gordo?

Santa inocência. Angélica me encarou quase furiosa.

− Você acabou de dizer um sacrilégio.
− Devo lavar a boca? – eu ri sem entender o motivo de tanta excitação por causa do presidente da empresa. – Ele não é gordo?
− Valdirene – começou a falar Kelly pondo a mão no meu ombro, – o Dr. Leonardo é simplesmente o homem mais bonito do Brasil. E eu não estou exagerando.

Todos meus instintos afloraram naquele instante e posso dizer que minha vida mudou a partir dali. Fiquei curiosíssima.

− Como assim o mais bonito do Brasil? Você está tirando sarro da minha cara, não é mesmo?

As duas balançaram a cabeça negando que aquilo tudo fosse uma brincadeira. Realmente eu nunca as vira tão sérias.

− Quando você pôr os olhos no cara ficará louca de tesão.     
 
Interessei-me terrivelmente por aquela informação. Precisava saber mais sobre o tal Dr. Leonardo.

− Então me conte. Como ele é?

Angélica passou a dar a ficha do chefe, auxiliada por Kelly. O sentimento de adoração era genuíno.

− Imagine um homem de 1,90 centímetros de altura – Angélica o descrevia com gestos significativos – e com os olhos mais negros e misteriosos que alguém pode ter. Quando aquele deus olha para alguém, nunca se sabe o que ele pode estar pensando.

Fiquei aflita. Subitamente lembrei-me de Samanta Hot. Sussurrei:

− Continue.
− Ele usa ternos lindos, bem cortados  − continuou Angélica com os olhos vidrados, – mas mesmo assim dá para ver os músculos perfeitos do braço, do abdômen...

 Kelly foi em frente:

− Já enxerguei o músculo da perna dele saltando nas calças. E a boca… Nossa, aquilo não tem explicação.

Tomei um gole da minha garrafinha de água. Elas estavam descrevendo um deus grego.

− O que tem a boca dele?
− Carnuda. Gostosa. Boa de beijar.
− É? – mesmo sem conhecer meu chefe, os pensamentos que vieram a minha mente foram totalmente pecaminosos. Coincidentemente, Kelly os traduziu quase na mesma hora:
− Fico imaginando aquela boca na minha buceta.

Virei quase toda a garrafinha dentro da boca. Angélica não se fez de rogada e disse:

− Teve uma vez que ele passou por nós à paisana. Sabe o que isso significa? Que ele estava vestido com um jeans claro e uma blusa branca comum. Marcava a bundinha dele, sabe? Nós piramos sentadas aqui.

Quem estava completamente pirada era eu. Construí a figura de um homem na minha mente e já estava completamente envolvida com ele. Balbuciei:

− E… ele passou por aqui hoje?
− Sim, ele passou por nós – respondeu Kelly, suspirando. – Parecia estar desfilando em uma passarela.
− Será que ele vai voltar?

Minha voz saiu esganiçada.

− Sei lá. Às vezes ele tem reuniões fora, viagens, ficamos dias sem vê-lo.
− Mas sempre que ele lembra nos dá um abaninho – disse Angélica. – Para nós é tudo.

Minha barriga roncou naquele instante e eu lembrei que estava de dieta. Incentivei-me mais ainda. Para Dr. Leonardo dar bola para mim, eu precisava chamar atenção. Estar magra. Talvez loura. Quem sabe usar batom vermelho para aumentar o tamanho dos lábios. Silicone nos peitos, no futuro.

Fiquei apaixonada baseada apenas nas descrições das minhas amigas. Sentia-me uma adolescente babaca. Queria demais conhecer aquele homem.

Passei o resto do dia somente comendo frutas e esperando meu chefe cruzar a porta. Ele não apareceu.


E eu não desisti.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

MEU CHEFE É UMA LOUCURA (Cap. 6)





Quando cheguei em casa, à noite, estava exausta. Não pelo serviço. Aquilo era molezinha. O problema era conseguir manter uma mentira 24 horas por dia. Pelo menos estava me saindo bem. Eu tinha certeza de que nenhuma das duas colegas desconfiara da minha situação. Mas até quando?

Eu estava atirada no sofá quando me deparei com minha mãe vindo na minha direção. Dei um berro:
− Tira esse negócio daqui, mãe. Pelo amor de Deus, eu preciso emagrecer!

Ela parou no meio do caminho segurando um pratinho com um pedaço suculento de bolo de chocolate com cobertura de leite condensado. Fechei os olhos para não cair em tentação.

− Homem não gosta de mulher magra, Valdirene. E você está tão bem...
− Bem gorda – não adiantou somente fechar os olhos. O cheirinho delicioso entrou pelo meu nariz descaradamente. – Você não tem ideia de como fiquei ridícula naquele uniforme da empresa. Ou eu perco cinco quilos em um mês ou me interno em um SPA.
− Vai jantar o quê, então? – perguntou ela, inconformada com a minha recusa.
− Um prato de sopa.
− Você vai ficar fraca.
− Antes uma fraca magra a uma gorda forte. Quer fazer a gentileza de tirar esse troço do meu nariz?!

Entrei debaixo do chuveiro tentando imaginar como seria minha vida dali para frente. Enquanto não arrumasse um namorado de verdade, eu viveria na corda bamba. Qualquer deslize e minha terrível vergonha seria descoberta. Na verdade era muito mais fácil eu bancar a discreta e ficar na minha. O único problema é que eu não queria ficar para trás de Angélica e Kelly. Queria mostrar que podia tanto quanto elas. Infelizmente, no presente momento, eu não podia coisa alguma. Nem um namorado eu era capaz de arrumar.


Mas podia inventar um.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

MEU CHEFE É UMA LOUCURA (Cap. 5)




Quando comecei a trabalhar na empresa eu não havia perdido dois quilos, mas engordado três. Dentro daquele uniforme nada sexy senti-me uma ridícula entre as minhas duas colegas beldades. No entanto fui muito bem recebida, o que reduziu um pouco minha sensação de inferioridade. O serviço era fácil e agradável. Eu simplesmente tinha que informar às pessoas que entravam na agência onde ficava o lugar que elas desejavam ir. Simples. Havia momentos de grande movimento. Porém, quando tudo ficava calmo era até possível manter um diálogo com Angélica e Kelly. E antes do meio dia descobri que minhas colegas eram duas vadias.

Nem Samanta Hot poderia imaginar uma coisa daquelas. Ouvir as aventuras sexuais de Kelly e Angélica era como ter uma aula de sexo em tempo integral. Era somente sobre isto que elas conversavam. No início fiquei surpresa. Depois, assustada. Ser Samanta Hot entre quatro paredes era uma coisa. Mas ser Valdirene da Silva, a última virgem do país, entre duas putas, era bem complicado. Elas não podiam de jeito nenhum saber que eu era virgem, mas nem namorado eu tinha para disfarçar. Teria que inventar muitas coisas para não passar vergonha, além de trazer Samanta Hot para viver comigo durante 24 horas por dia.

No primeiro dia de trabalho fomos as três em um restaurante próximo. Era um lugar simples, sem muito espaço, mas com a comida boa. Para falar a verdade, mal senti o gosto. Angélica relatou todos os detalhes de sua última noitada o que me deixou constrangida e com inveja. Kelly dava alguns apartes e eu, muda. Não havia o que falar. Qualquer coisa que eu dissesse poderia virar contra mim. Socorro, Samanta Hot!

Então veio a pergunta fatal. Eu sabia que isso aconteceria, só não esperava que fosse tão cedo. E tão rica em detalhes.

− Você curte anal?

A pergunta foi feita para mim em alto e bom som. De repente parecia que tudo se movia em câmera lenta e que todo o restaurante esperava ansiosamente a minha resposta. O pedaço de bife desceu arranhando minha garganta enquanto eu encarava Angélica, a autora da pergunta, com o olhar mais casual do mundo. Respondi tentando mostrar todo o meu conhecimento e naturalidade sobre o assunto:

− Sexo anal é tudo. Senão tiver, não tem a menor graça.

Talvez o restaurante inteiro tenha ouvido minha resposta, porém não ousei olhar para os lados para confirmar. Meus olhos estavam cravados em Angélica que escutou minhas palavras com franca admiração.

− Bravo – disse ela encantada, batendo palmas para aumentar o meu vexame. – Você pensa como eu. Senão comerem minha bunda, não precisa nem continuar.

Nossa, pensei eu, tomando um copo de Coca Cola de um gole só. Kelly não se fez de rogada e emendou:

− Adoro dar a bunda. Adoro mesmo.
− Eu também. Amo – disse para corroborar mais minha mentira.

Não tive mais coragem de olhar para os lados. O restaurante estava cheio de gente, era pequeno, as cadeiras coladas umas nas outras. Todos os clientes já deveriam saber que eu curtia anal. Vexame. Depois, pensando bem, resolvi relaxar. Antes acharem que eu era uma puta do que descobrirem que eu era intocada. 

domingo, 2 de julho de 2017

A CHAVE DO MEU CORAÇÃO






Ela trancou a porta do seu coração
Para nunca mais amar
Mas um dia cruzou seu caminho
Um rapaz bonito e de bom papo
Com os olhos mais brilhantes que dois diamantes.
A moça se encantou, mas...
Será que deveria entregar a chave do seu coração
Para o moço de sorriso radiante e cabelos de sol?
Ela pensou, pensou e pensou.
E quando finalmente se decidiu

Não lembrava mais onde havia escondido a chave.

quinta-feira, 29 de junho de 2017

MEU CHEFE É UMA LOUCURA (Cap. 4)





Naquele mesmo dia conheci minhas colegas. Seríamos três na recepção e ao me deparar com elas, logo percebi que teria que dar uma repaginada no meu visual o quanto antes para não ficar para trás. Angélica, negra e bem constituída de corpo, era muito simpática e possuía um sorriso contagiante. Elegante mesmo com aquele uniforme horroroso que eu seria obrigada a usar, Angélica tinha todos os requisitos para ser a madrinha de bateria da Portela. Bundão, coxão e peitão era o que se destacava naquele corpo exuberante. A outra moça era a Kelly, tipo mignon, mas igualmente bonita. Com longos cabelos louros, parecia uma boneca que falava, muito delicada e doce. E eu, Valdirene, a patinha feia. Precisava urgentemente dar um jeito na minha aparência ou ficaria virgem para o resto da minha vida.

Logo que cheguei em casa e coloquei minha mãe a par de todas as novidades, comecei desesperadamente a traçar um plano para sair da merda. O primeiro passo e o mais difícil – era começar uma dieta. Calculei que precisaria perder uns seis quilos. Pretendia chegar na empresa dali a quinze dias com dois quilos a menos. Complicado? Era só ignorar o brigadeiro que minha mãe estava enfiando na minha cara.

– O que é isso, mãe? – virei a cabeça para o lado para não ter que olhar para o doce.
– Como o que é isso? Seu doce preferido. Fiz para comemorar sua ascensão profissional.

Não resisti. Só aquela vez. Última e derradeira vez. Anunciei:

– Estou de dieta.
– Desde quando?
– A partir do momento que engolir o brigadeiro.

Dois brigadeiros depois e jurando para mim mesma que aquilo já era passado, sentei em frente ao computador. Foi automático. Abri o editor de texto e Samanta Hot encarnou em mim.

“A loura e a morena. Trabalhavam juntas a cerca de seis meses. Trocavam algumas confidências, particularidades sobre namorados, davam palpites sobre os seus cabelos, roupas, falavam mal do chefe. A intimidade começou a aumentar sem que ambas se dessem conta. Na noite anterior a loura havia dormido na casa da morena. Estava triste. Flagrara o namorado a traindo com outra. E o que era pior. Uma baranga. A morena a levou para casa, fizeram chá, beberam, conversaram, a loura chorou. Dormiram as duas na mesma cama, coxas se entrelaçando, os cabelos de ambas espalhados pelo travesseiro, um doce perfume no ar. No outro dia se levantaram cedo. Tomaram café juntas, havia algo estranho entre elas. Vieram dentro do ônibus cheio. A morena pressionando bunda da loura cada vez que alguém queria passar. E isso continuou até depois que o ônibus esvaziou.

A loura não se importou. Gostou da pressão daquele quadril forte. Em algum momento teve certeza que sentiu a mão da morena passando de leve na sua bunda. Nossa, aquilo era gostoso. Podia passar mais vezes, se quisesse.

As duas trabalhavam na mesma sala. Eram recepcionistas de uma grande empresa. E muito assediadas pelos homens. Mas naquele dia a loura e a morena não enxergaram homem nenhum. Trocaram olhares a manhã toda. Sorrisos marotos e cheios de promessas. Quando chegou meio dia a fome que as consumia era outra. A morena conduziu a loura direto para o almoxarifado. Conhecia bem aquele lugar. Fizera sexo inúmeras vezes ali. Não importava o gênero, homem ou mulher. Ela precisava era desafogar sua vontade e a loura agora estava ali, se ardendo de vontade. Fazia bastante tempo que queria comer a boneca. Agora a oportunidade tinha aparecido, mais forte, mais premente.

A morena não perdeu tempo. Assim que se viram sozinhas no canto mais escuro do almoxarifado, virou a loura de costas e baixou sua calcinha. Essa enlouqueceu. Gemeu, parecia uma gatinha. Empinou a bunda e a morena não perdeu tempo. Enfiou a língua e deu uma lambida bem gostosa no cuzinho da loura. Molhadinha. Gostosa. Logo a loura passou a rebolar, a gemer. A morena se excitou. Enfiou três dedos naquela bucetinha linda enquanto se encoxava na loura. Cada gemido da loura excitava mais a morena. Era um furacão, as duas. O pescoço branquinho da loura já acusava alguns roxos. A morena se lamentou não ter trazido o vibrador para fuder aquela buceta apertadinha. A mais apertadinha de todas que já provara.

De repente a loura se virou. Olhou bem fundo nos olhos da morena e aproximou-se dos seios volumosos dela. Chupou com toda força, até arrancar um grito gostoso dela. A loura se empolgou. Foi descendo pela barriga desenhada e perfeita, abriu o fecho da calça jeans da sua amiga e visualizou os cabelinhos enrolados assim que desceu suavemente a calcinha branca.

A morena fechou os olhos quando sentiu a língua doce da loura vasculhando sua buceta. Era suave, mas a chupava com vontade. Ela sentiu que teria um orgasmo ali mesmo, no almoxarifado. A loura agarrava sua bunda, apertava, dava tapinhas, não tirava a língua. Sua amiga tinha um gosto diferente. Muito melhor do que o cretino com aquele pau nojento. A morena empurrava cada vez mais a cabeça da amiga. A loura achou que seria engolida pela buceta da outra.

De repente a morena não teve mais como segurar. O orgasmo veio com tudo, uma avalanche incontrolável. Ela deu um grito agudo, as pernas fraquejaram, caiu de joelhos. A loura não quis perder tempo. Meteu dois dedos no cu gostoso da morena e socou com força até a outra ter outro orgasmo e ficar estendida no chão com a calcinha arriada.

Quando voltaram ambas para o trabalho à tarde estavam saciadas. Sorridentes. Não hesitavam em se esbarrar, beliscar a bunda uma da outra. A noite prometia sexo e loucuras. E aquele era só começo.”

Li minha história duas vezes, sem saber se a publicava ou não. Era meu primeiro romance lésbico, totalmente inspirado nas minhas novas e futuras colegas. Será que faria sucesso? Bom, não custa tentar, pensei. Em poucos minutos estava no site e em menos de uma hora os acessos se multiplicaram. Samanta Hot era um fenômeno.


Valdirene da Silva precisava urgentemente de um pau.