Jessica bateu o martelo e decidiu visitar a irmã que recém havia ganhado bebê no final de semana seguinte. Assim que foi possível, Daniel entrou em contato com a amante e avisou que estaria livre para se encontrar com ela. Na sexta−feira deixou a família na rodoviária e, como desculpa para se ausentar da cidade, mentiu para Jessica que estava indo visitar a mãe que morava em Santa Catarina e tinha fraturado o fêmur numa queda.
Daniel não estava mentindo de todo. Realmente estava indo para Santa Catarina, mas não para visitar a mãe. Seu objetivo único e exclusivo era encontrar Tamara. Combinaram de ficarem juntos até domingo pela manhã quando Daniel pegaria a estrada de volta para reencontrar Jessica e as crianças. Não passaria nem perto da casa da mãe.
Na estrada, rumando para aquela aventura doida, Daniel perguntou a si mesmo dezenas de vezes se não arriscando-se demais, colocando em risco um casamento sólido. Pesava o fato de que Tamara morava em outro estado e dificilmente o incomodaria. E depois ela era uma mulher madura. Teria que compreender que o caso deles seria só baseado em sexo. Talvez nem passasse daquele encontro, o que talvez fosse ideal, pelo menos para ele.
Por volta das oito horas da noite, Daniel chegou à pequena e bela cidade onde vivia Tamara. Combinou de ligar para ela assim que estivesse próximo. Nervoso, esperou que ela atendesse de uma vez.
一 Oi, meu amor… − miou ela no telefone. 一 Você já está perto?
一 Bem pertinho. Acho que em 10 minutos estarei na sua casa, caso eu não me perca no meio do caminho.
一 Impossível se perder aqui. Vou esperar você na porta.
一 Estou ansioso para ver você.
一 Eu muito mais.
Nova ereção. Daniel ligou o GPS e conseguiu em poucos minutos encontrar a rua certa. Não foi preciso procurar muito. Uma casa branca com um jardim e uma mulher na porta acenando foi a senha para ele dar uma acelerada até lá. Estacionou o carro em frente à casa, pegou a mochila e abriu a porta. Tamara não se mexeu, vestida apenas com um robe. Os cabelos negros caiam soltos pelos ombros. Ela sorriu quando o viu se aproximar.
*
Tamara segurou um gemido quando o viu caminhando na sua direção. Ah, Daniel... Ele era mais lindo do que imaginava. Parecia um pouco tímido, mas em breve aquele constrangimento inicial iria desaparecer.
Daniel fez uma rápida análise de Tamara enquanto caminhava até ela. Gostosa. Sim, parecia gostosa por debaixo daquele robe de seda lilás que certamente comprou somente para impressioná−lo. No mais, não parecia muito diferente das fotos. Talvez um pouco mais velha vendo assim de perto, porém nada que comprometesse. O olhar quente de Tamara o excitou. Talvez o sexo com ela pudesse realmente render..
De repente, ambos estavam frente a frente, mudos. Tamara se encantou com os olhos azuis de Daniel. Era tudo o que esperava e um pouco mais. Tentando quebrar o gelo, pegou a mochila e o puxou pela mão para dentro de casa. Fechou a porta e o encarou, sem soltar a mão dele.
一 Nem acredito que você está aqui.
一 Parece mentira, não é?
Daniel se sentia tímido, sem ter o que fazer com a mão livre. Tamara se aproximou um pouco mais.
一 Posso pedir uma coisa? ー A voz dela saiu rouca.
一 Claro. O que é?
一 Me beija.
Simples e direta. Daniel se excitou mais e deixou todo seu acanhamento para trás. Impetuoso, agarrou-a pelos cabelos e a beijou violentamente, como se não fizesse isto há muito tempo. Tamara, a princípio, se surpreendeu. Porém não deixou por menos. Retribuiu com vontade. Há muito o desejava e sonhava com aquilo.
Daniel não quis saber de perder tempo. Aliás, ele viajou quase 400 quilômetros justamente para aquilo. Arrancou o robe, deixando−a nua. Tamara suspirou e enroscou a perna na dele, procurando os botões da camisa para desabotoar. Sentiu o pau de Daniel lhe cutucando por dentro das calças e se apressou para deixá−lo nu.
Logo o caralho de Daniel saltou para fora e era tudo o que ela queria. Grande, roliço, tudo de bom. Meteu−o direto na boca, sentindo as mãos dele forçarem sua cabeça em direção ao pau. Tamara o engoliu com vontade. Quanto tempo fazia que não chupava um cacete tão gostoso? Nem lembrava mais. Daniel suspirou e antes de gozar na boca dela, jogou-a em cima do sofá e enterrou seu pau naquela buceta quente e úmida. Tamara berrou quando Daniel arremeteu dentro dela. Iria gozar logo, não conseguiria segurar o prazer que estava sentindo. De repente, Daniel chegou ao clímax e um jato quente se espalhou para dentro dela. Ela também chegou ao prazer naquele momento. Depois de tudo, ambos ficaram deitados no sofá, Daniel sobre Tamara. Após algum tempo, ela suspirou acariciando os cabelos dele.
一 Acho que merecemos um banho...
A viagem já tinha valido a pena depois daquele sexo delicioso. Suas trepadas com a Jessica eram básicas e protocolares. Ele até desconfiava que a mulher tinha enjoado daquilo. Nus, ambos foram para o banheiro onde Tamara ligou o chuveiro. A visão daquela bunda grande e com marquinha de biquíni fez o pau de Daniel subir outra vez. Sem aviso, pegou Tamara por trás e excitadíssimo com os gritos dela, comeu o seu cu ali mesmo, debaixo do chuveiro ligado. Mais tarde, enquanto se secavam, ela confessou:
一 Nunca ninguém comeu minha bunda assim. Adorei.
Daniel sorriu. Aquilo fez com que se sentisse o máximo.
一 Posso comer seu rabinho quantas vezes você quiser.
Ela sorriu e lhe deu um beijo. Já o julgava seu namorado.
一 Vou querer sempre.
Aquela última sessão de sexo deixou os dois exaustos. Jantaram, conversaram como se conhecessem há anos e foram dormir na cama king size de Tamara.
De conchinha.