4
Fabi não perdeu tempo. Afastou a
coberta e foi lentamente abaixando as calças dele. Artur ligeiramente se mexeu,
mas não acordou. As cuecas desceram junto e logo saltou seu pau, grosso e pronto
para receber a boca ávida da Fabi.
Ela não tinha tempo a perder.
Lembrando-se de tudo o que aprendera, Fabi encaixou sua boca no cacete do
Artur, lambendo de alto a baixo. Queria sentir o gosto, se era tudo mesmo o que
Sílvia havia anunciado.
Era. Que delícia. Nossa, chupar
um pau era muito bom. Ela não tinha muito tempo. No máximo uns cinco minutos.
Não podia correr o risco de alguém ou o próprio Artur acordar da bebedeira e
descobrir que não era Sílvia e sim, ela.
Fabi sugou apaixonadamente o pau
de Artur, perdendo um pouco a noção do tempo. Afagou as bolas e as lambeu e
beijou como se fosse a última vez que fosse fazer aquilo. Talvez fosse mesmo.
Depois de alguns minutos, ele gemeu e Fabi subitamente tirou a boca. Artur a
olhava, meio zonzo.
− Silvia? – murmurou ele, sem
poder acreditar.
A garota balançou a cabeça
fazendo que sim e Artur se acomodou melhor para receber aquela boca macia. Ele
mal podia acreditar. Sílvia finalmente havia se rendido. Era louca! Fazer um
boquete no meio do alojamento era simplesmente incrível.
Artur segurou a cabeça dela e a
forçou para baixo. Ela continuou em um boquete fantástico. Chupou, lambeu,
beijou a cabecinha do seu cacete inúmeras vezes. Adorou quando ela massageou
aquele lugarzinho mágico entre seu cu e o pau. E quando a Sílvia fez o fio
terra, Artur não aguentou. Gozou na boca da garota, segurando alguns gemidos.
Quando se recuperou, agora acordado, ela já havia desaparecido.
Mas aquilo não havia sido um
sonho.
5
Silvia se acordou com um barulho de água e com a cama vazia
ao seu lado. Fabi? Era ela quem estava no banheiro? Encontrou a amiga lavando a
boca, totalmente vestida. Não havia sequer tirado aquele casaco horroroso que
ela teimava usar.
− Fabi? Você está bem? Está vomitando?
− Não – respondeu Fabi, tentando
tirar a porra do Artur da sua boca. – Só estou com sede.
− Achei que você estivesse
passando mal.
− Estou ótima – garantiu. E como
estava. Sentia-se a super mulher. Artur havia delirado com seu boquete. Pena
que por enquanto o garoto não poderia saber que havia sido ela. Quem sabe em um
futuro próximo...
− Bem, vamos voltar para a cama.
Daqui a pouco vai amanhecer.
Fabi aconchegou-se mais ainda no
casaco, temendo que a amiga reparasse na peruca loira. Mas nada aconteceu.
Sílvia caiu dura na cama e Fabi teve sonhos maravilhosos, onde era a garota
mais sexy da escola e todos os garotos a desejavam.
Durante o café da manhã, Fabi
reparou que Artur não parava de olhar para Sílvia, que não percebeu a
intensidade dos olhares do colega. A conversa entre os dois só foi rolar mais
tarde, durante o passeio de compras no centro da cidadezinha. Fabi se distraiu
e foi o bastante para Artur se aproximar de Sílvia dentro da loja. De longe ela
observou, curiosa, o papo que se desenrolava. Mas não se preocupou em ler
lábios. Sílvia lhe contaria tudo mais tarde. E, pelo visto, sua amiga não
estava gostando nada, nada daquela conversinha.
6
Sílvia estava experimentando uma
pulseira quando sentiu alguém perto lhe rondando. Antes que se voltasse para
ver quem era, escutou uma voz muito perto do seu ouvido:
− Oi…
Ela deu um pulo para o lado.
Artur a encarava com um jeito meio estranho, quase íntimo.
− Oi.
Ela deu-lhe as costas novamente.
O garoto insistiu.
− Achei incrível seu desempenho.
− Ah… − fez ela, acreditando que
Artur se referia a sua performance na pista de dança. – Eu adoro dançar.
− Opa! Não estou falando sobre
isto.
Sílvia resolveu o encarar de vez.
Desconfiada, perguntou:
− Está falando sobre o quê,
então?
− Sobre o boquete… − sussurrou
Artur.
A cara de asco que Sílvia fez
surpreendeu-o totalmente. Ela praticamente vomitou em cima dele enquanto dizia:
− Boquete?
Toda a loja escutou. Artur se constrangeu. Algo
estava errado. Aquela garota era louca.
− Sim, eu…
− Eu só faço boquete no meu
namorado! E só!
− Mas e ontem à noite?
− Ontem à noite eu dancei e fui
dormir.
Ela estava à beira de um surto.
Sentia-se ultrajada.
− Dormir? E o meu boquete? Quem
fez?
− Não sei!
Descontrolada, Sílvia atirou a
pulseira sobre o rapaz e saiu correndo da loja. Pegou Fabi pelo braço e a
arrastou até o acampamento aos prantos.
... continua...
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