sábado, 26 de dezembro de 2015

COM ELE NA PRAIA - Parte 2 (erótico)





— Estou pronta, meus amores. Que horas nós vamos?

Não preciso dizer que a Claudia não desgrudou do Fabinho por nenhum momento. Ela sentia que eu era um perigo em potencial. Acho que ele também percebeu. Meu primo evitava olhar muito para meu lado para não cair em tentação. Mas, para provocá-lo, algumas vezes eu caminhava na frente dele, rebolando e mexendo no cabelo. Eu estava chamando a atenção dos outros homens. Por que justo ele iria me ignorar?

Claudia se manteve muda o tempo todo, com os olhos grudados em mim e nos meus movimentos sexies. Quando chegamos ao Centrinho, ela deu um jeito de me dar um esbarrão que chegou a me jogar para o lado. Vanessa me encarou de olhos arregalados e eu lhe fiz um sinal discreto; em pouco tempo teria a volta. Eu só ainda não sabia como faria para prender Fabinho na minha teia.

Estávamos na fila da sorveteria quando Vanessa encontrou algumas amigas. O lugar estava cheio e eu não conseguia parar de olhar para o Fábio. Percebi que ele estava constrangido com aquela meu flerte escancarado. Eu pouco ligava para Claudia. O tesão que sentia era tanto que ondas de calor subiam dos meus pés à cabeça a todo instante. De repente escutei um barulho de garrafa quebrando. Olhei para trás assustada. Uma briga estourou praticamente na frente da sorveteria.

Foi uma gritaria geral. Mães fugindo com filhos, cadeiras voando, gente aos berros. Em um primeiro momento eu fiquei paralisada, sem saber como agir. Depois senti a mão forte de um homem pegando meu braço e me arrastando dali em meio a um monte de gente se batendo um contra os outros para sair dali. Só fui me dar conta que era o Fabinho depois de uns cinco segundos.

Olhei para trás, mas não encontrei Claudia e Vanessa. Fiquei preocupada com minha irmã, porém ela era esperta e provavelmente já estava em algum lugar seguro. Quanto à Claudia... por mim podia ser pisoteada que não faria falta nenhuma. A mão forte do Fábio me excitou. Ele me segurava com força, mesmo quando não havia mais risco nenhum e as coisas já estavam calmas. Quando me dei conta estávamos na beira da praia.

Ele diminuiu o passo e andamos de mãos dadas, em silêncio, por algum tempo na areia. Algumas vezes Fabinho me encarou, mas não disse nada. E eu também fiquei em silêncio, esperando que ele fizesse algo. O celular do meu primo tocou e ele ignorou totalmente. Sorri para mim mesma. Era certo que a gente iria transar.
Uma duna grande foi o local escolhido para a nossa transa. Eu me mantive calada enquanto ele me levava até lá. Escalei aquela montanha de areia excitada. Não havia ninguém por perto. Nem eu acreditava que seria tão fácil.

De repente ele soltou minha mão, se virou para mim e me deu um empurrão tão forte que me jogou na areia. Fiquei chocada com aquela atitude. Sinceramente, pensei que Fábio fosse mais gentil.

— Ei! ─ protestei limpando a areia das minhas mãos.
— Não é isto o que você quer? ─ perguntou meu primo avançando sobre mim. — Trepar comigo?
— Claro… claro que sim.

Confesso que fiquei com um pouco de medo. Havia um brilho diferente nos olhos dele. Fábio abaixou um pouco a bermuda e saltou de lá um pau enorme. Calculei que devia ter uns 23 centímetros. Quase um tripé.

— Quero ver você dar conta de tudo isto aqui, sua vadia.

Nem eu achei que daria conta de tanto. Mas eu respondi no ato:

— Dou conta sim! Você não me conhece! 

... continua ...

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