Ela havia se
mudado há pouco tempo para o condomínio. 30 anos, loira, corpo bem estruturado.
Solteira e pouco se lixando para isso. Sabia que podia ter o homem que quisesse
quando desejasse isso. Era só estalar os dedos.
A janela do seu
quarto era de fundos e dava para outra torre de apartamentos. Privacidade não
havia muita. Às vezes, quando queria se divertir um pouco, apagava as luzes e
ficava observando tudo o que se passava na casa dos vizinhos. O casal de
velhinhos – eles não tinham muita graça −, o casal mais jovem que gostava de
transar em cima da pia da cozinha, a solteirona do 3º andar, os gays do 5º. Era
legal ficar olhando a rotina dos outros.
Logo percebeu
que sua vida também estava sendo observada. Era o vizinho do 7º andar. Nunca o
havia visto frente a frente, mas de longe ele parecia ser interessante. Quem
sabe não seria a sua próxima transa? Algumas vezes, enquanto se penteava em
frente ao espelho podia enxergá-lo sorrateiro atrás da cortina, com um binóculo.
Era engraçado. E ela resolveu excitar seu vizinho somente para ver se o homem
seria capaz de aparecer na sua porta de pau duro.
Era noite. Ela
chegou do trabalho cansada e largou a bolsa em cima da cama. Sem querer se
deparou com o vizinho já lhe cuidando. Sorriu. Sim, seria naquela noite que
faria um strip-tease básico. Não precisava ser muito elaborado. O melhor ficaria
para quando se encontrassem pessoalmente. Se valesse a pena, é claro.
Ela começou
tirando os sapatos, sentada no banquinho da penteadeira. Salto alto, dourado.
Jogou-os para o lado e ficou em pé. Espreguiçou-se, esticando-se toda. Ficou de
costas para a janela e começou a tirar a blusinha, mexendo os quadris em uma
dança sensual. O sutiã vermelho destacou-se na sua pele branca e ela imaginou
que o homem devia estar ajustando o binóculo.
Ainda rebolando
sexy, ela se virou e jogou os cabelos loiros para trás e olhou de soslaio para
a janela. Ele estava lá. O cara já havia tirado a camisa. Será que estava com
calor? A mulher continuou. Abriu o sutiã e os belos seios saltaram
imediatamente para fora. Ela acariciou os seios vagarosamente, apertou-os,
soltou. A barriga lisinha trazia um piercing e ela se acariciou até o meio das
pernas.
O cinto das
calças justas de jeans começou a ser aberto. Ela parou de rebolar. Colocou um
pé em cima da cama e foi puxando o cinto até ele sair todo. Atirou-o no chão e
novamente se endireitou. Olhou para cima. O homem não disfarçava mais. Com os
olhos grudados nela observou-a tirar as calças e revelar coxas generosas e uma
calcinha vermelha igual ao sutiã. A calcinha era diminuta, mal tapava seu
corpo.
Ela ficou de costas novamente e mostrou ao seu admirador uma bunda
perfeita. Olhando por cima do ombro, diretamente para ele, a mulher abaixou um
pouco a calcinha. Deu uma reboladinha e decidiu abaixar a calcinha um pouco
mais, revelando então todo seu rabo.
No outro
apartamento o homem arfava. Aquela bunda era demais. A marca diminuta do
biquíni o deixou de pau duro. Ela se virou para frente e mostrou a bucetinha
sem pelos. A calcinha foi atirada longe. Nua. A mulher estava completamente
nua.
Sem sentir
vergonha alguma, ela sentou no banquinho da penteadeira e abriu as pernas,
expondo sua buceta. Lambeu um dedo e introduziu no seu corpo vagarosamente.
Ficou algum tempo tirando e botando o dedo, com um sorriso lascivo. Depois,
excitada, não se fez de rogada. Encontrou o clitóris e começou a massageá-lo.
Primeiro suavemente. Mas à medida que prosseguia, a excitação aumentava. Sua
buceta estava molhada, o cuzinho também. Ela pôs-se de pé e ficou de costas para
a janela. Aquela altura não havia somente um vizinho. Havia vários na janela.
De adolescentes a mulheres, a plateia cresceu. Ela não se importou. Inclinou-se
para trás, mostrando sua bunda. Ela abriu as pernas, queria que todos a vissem.
Continuou tocando o grelhinho, rebolando, gemendo. Alcançaria o gozo em breve.
Adorava estar sendo vista e desejada.
O orgasmo veio
logo e suas pernas fraquejaram. Ela caiu no chão, de joelhos, com um grito de
satisfação. Ficou ali um tempo, recuperando-se. Depois olhou para eles. Os
vizinhos ainda continuavam lá. Levantando-se, ela caminhou até o interruptor de
luz. O quarto ficou escuro. O espetáculo acabara.
Há um tipo de leitor que continua "lendo" depois do ponto final do texto. Eis-me aqui, exatamente agora, entregando-me a esse exercício de imaginação. As consequências do desnudamento com plateia...
ResponderExcluirExcitante e "inspirador" texto. Oxalá tivesse eu uma vizinha nesse naipe...
Será que não tem mesmo? Beijos!!!!
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