Dali para frente a vida de Marilu mudou. E também a do Vlad, da Andrea
e da Marcia. As duas últimas comemoravam o novo humor da colega. Leve, risonha,
de bem com a vida. Assim era Marilu era Vlad. Depois da trepada no banheiro,
Vlad não perdeu tempo e aceitou o convite da sua nova namorada. Se mudou de
mala e cuia para o amplo apartamento dela, com a condição de que fizessem sexo
todas as noites. Marilu simplesmente não podia viver sem o pau do namorado. O
sexo rolava na cozinha, no banheiro, nas escadas de serviço do prédio. Vlad até
que estava gostando da situação. A véia fazia de tudo e ainda deixava ele
dirigir o carro dela. Ok, ele se prestava para ser o motorista dela, mas onde
conseguiria arrumar casa, comida e roupa lavada? Ah, e muito sexo?
Um dia Vlad apareceu no escritório para buscar a Marilu para o almoço e
causou sensação. Ele estava vestido com calça social, camisa branca e sapatos
italianos. Márcia e Andrea se cutucaram. A Marilu era trouxa mesmo. Esperto era
ele que estava aproveitando a situação e até estava falando melhor o português,
colocando o “s” no final das frases e tentando conjugar os verbos corretamente.
Uma mudança e tanto para quem só pensava em pegar as menininhas e ir pro
pagode.
Quando a Marilu viu aquele deus grego negro entrando no escritório
abriu as pernas e se abanou, discretamente, por debaixo da mesa. Aquilo que era
homem e não aqueles projetos de macho que namorara em tempos idos. Nenhum
jamais iria superar o Vlad no quesito “foda”. Ele simplesmente desbancava
qualquer ator pornô de sucesso.
Vlad, sabendo do furor que estava causando, atravessou lentamente o
escritório até chegar à mesa da namorada. Marilu, corada de tesão, disfarçou
seu tesão do jeito que pôde. Sabia que todas as suas colegas e mais o chefe
estavam de olho no casal. Imagine, aquelas bruxas das suas colegas deviam estar
rogando todas as pragas para cima dela. Mas nunca, nunca mesmo, Marilu deixaria
seu amor negro bater asas.
− Oi amor – miou ela, olhando apaixonadamente para o Vlad. – Eu estava
morrendo de saudade de você.
Ele pegou a mão dela e a beijou. Marilu sentiu a buceta incendiar.
− Eu também, meu anjo. Nem parece que trepamos hoje logo cedo – e
baixando mais ainda a voz, ele confessou. – Estou louco de vontade de meter na
sua xerequinha.
Marilu se contorceu na cadeira. Aquilo era demais. Vlad estava
brincando com o perigo. Seria eternamente agradecida a Marcia e Andrea por um
dia a terem convidado para irem na churrascada.
− Vamos pro banheiro do escritório – sugeriu ela, cheia de malícia.
A ousadia foi tanta que até o Vlad se espantou.
− Como assim? Tem gente aqui.
− E daí? Vamos. Fica lá nos fundos. Eu vou depois. Vá você agora. Como
na nossa primeira vez.
− Tá bom – concordou ele, achando que daquela vez Marilu estava
realmente exagerando.
Sem olhar para os lados por realmente estar se sentindo constrangido,
Vlad se encaminhou para o banheiro. O pau começou a latejar quando ele se
trancou lá dentro, esperando a namorada chegar.
Mas não é que ela era pirada mesmo? E se o chefe descobrisse? Podia
demiti-la na hora e por justa causa. Onde acharia outra para bancá-lo? Nunca
mais!
De qualquer forma, esta preocupação não foi o bastante para que ele
brochasse. Até porque não deu tempo. Em segundos, Marilu já estava dentro do
minúsculo banheiro onde mal cabiam os dois.
− Senta no vaso e eu monto você. Nunca fui comida por nenhum homem com
calçados italianos!
Vlad fez o que Marilu pediu, mas mal podia esticar as pernas. Já ela
sentou de costas para ele, roçando a bunda gorda quase no seu rosto quando
encaixou a buceta direto no pau. Ele suspirou. Não é que a vadia já estava toda
molhadinha?
Sabendo que não tinham muito tempo, Marilu começou a cavalgar
ensandecidamente o Vlad. O pauzão do namorado entrou e saiu, entrou e saiu e
Marilu queria muito, mas muito gozar ali, no banheiro do escritório. Quando
tinha uma fixação pelo chefe, há tempos atrás, fantasiou que transaria com ele
naquele lugar, enquanto os colegas continuavam trabalhando. Só que agora era
muito, mas muito melhor. Vlad era tudo de bom com seu caralho 22 centímetros de
puro tesão e loucura total.
Lá fora Andrea tentava se concentrar no trabalho. Precisava conferir
umas contas, mas os gemidos da colega lá no banheiro não a deixavam que se
concentrasse. Olhou para Marcia. Ela também estava tensa. O cesto de lixo já
estava cheio. A trepada não permitia que ela acertasse nada. O chefe começou a
caminhar de um lado para o outro, incomodado. A colega crente pegou a bolsa e
avisou que estava saindo para o almoço.
Depois de um “ah........” profundo e em alto e bom som, tudo acabou. O
escritório voltou a ficar silencioso. Pedrinho, o estagiário, não se controlou
e bateu palmas.
− Uhu! – fez ele, para silenciar em seguida.
Dois minutos depois Marilu saiu puxando o Vlad pelas mãos, ambos
impecavelmente vestido e sem um fio de cabelo fora do lugar. Ela pegou a bolsa,
deu “bom dia, até mais” e foi almoçar.
Ou trepar. O fogo daquela mulher não tinha fim.
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