Kendra
empalideceu e manteve apenas a cabeça fora d’água. O que ele pretendia? Por que
a encarava daquela maneira tão insistente? Kendra se sentiu envergonhada,
afinal estava nua frente a um total desconhecido. Se Eimé soubesse, bateria
nela. Mas a mãe jamais saberia que aquela cena estava se desenrolando. Aquele
homem em breve iria embora. Talvez quisesse apenas matar alguma curiosidade.
Então, sem nunca tirar os olhos dela, ele também começou a tirar a roupa, sem
pressa.
O coração da
garota acelerou. Kendra pensou em recuar, nadar para mais longe ou gritar.
Aquilo, no entanto, de nada adiantaria. Ela se encontrava sozinha ali, longe da
proteção da mãe e à mercê de um homem que nunca vira antes. Antes, na
hospedaria, havia imaginado o quanto seria delicioso estar em seus braços.
Agora já não tinha tanta certeza assim.
De repente ele
estava nu. Kendra engoliu em seco. Já havia visto um homem sem roupa, mais de
um até. Certa vez deitara com um hóspede bem mais velho em troca de algumas
moedas. Contudo, aquele homem era diferente. O membro se destacava entre as
pernas fortes. Kendra sentiu um arrepio. Podia tentar fugir. Na verdade, mesmo
com todos os riscos, seu desejo era ficar.
Ele entrou na
água e Kendra recuou alguns passos. A respiração estava cada vez mais ofegante,
não exatamente por medo. Quando o homem estava a poucos passos de Kendra, ela
ficou em pé, cobrindo os seios. Perguntou, desafiadora:
— O que você
quer? Saia daqui!
Ele avançou
rapidamente e em um gesto somente, pegou-a pelos cabelos, imobilizando-a.
Kendra tentou gritar, mas sua foi boca foi devorada pela dele. A jovem nunca
havia sido beijada daquele jeito e tentou se debater. As mãos do homem a
agarraram fortemente pelos quadris, machucando-a.
Kendra já estava
sem ar quando a língua dele desceu rápida para a pele alva do seu pescoço,
mordiscando cada pedacinho dele. Ela tentou afastá-lo, com medo de toda aquela
impetuosidade. O membro duro e grosso a cutucava forte no meio das suas pernas
toda vez que ele a puxava contra si.
Do pescoço, a
boca do homem foi para os seios fartos de Kendra. Ela gemeu alto ao sentir os
dentes dele morderem e sugarem os biquinhos. Kendra segurou fortemente a cabeça
dele, ao mesmo tempo em que um dos dedos do homem vasculhava o traseiro dela.
Assustada, ela
tentou recuar. O que era aquilo? A sua experiência com homens era pouca, nunca
havia visto nada igual. Ainda assim aquilo era bom. Porém, quando o dedo dele
entrou fundo no seu corpo, as pernas lhe faltaram. Ela foi mantida firme pela
cintura antes que afundasse, ainda com os seios cobertos pela boca do
desconhecido.
Kendra gemeu a
cada metida do dedo dele no seu traseiro. Aquilo doía ao mesmo tempo em que uma
onda de prazer começou a tomar forma. Kendra cravou as unhas nas costas do
homem quando sentiu o gozo explodir de uma maneira que nunca tinha
experimentado na vida.
Ainda não tinha
acabado. Com o membro, ele forçou as pernas de Kendra a abrirem. Ela quase
pediu para ele parar. Não seria capaz de aguentar aquilo tudo.
A entrada não
foi tão suave assim, nada comparado com suas experiências pífias. Ele foi lhe
rasgando sem dó, em um movimento de vai e vem contínuo que fez Kendra gritar. O
homem a segurava fortemente pelos quadris a cada metida violenta, impedindo que
ela se soltasse.
Depois de algum
tempo ele gozou, praticamente urrando no ouvido dela. A jovem sentiu um jorro
quente dentro do corpo e as pernas mais fracas ainda. Apoiada no peito dele, de
olhos fechados, Kendra desejou que ele a levasse embora dali. Imóveis, colados
um ao outro, o homem levou alguns minutos para se recuperar. Não demorou muito,
no entanto, ele se endireitou. Kendra se surpreendeu quando o desconhecido se
afastou um pouco dela e a encarou com aqueles olhos negros e gelados. Ainda
assim, ela ofereceu os lábios para um beijo. Ele recusou.
Kendra não
entendeu aquela atitude e não teve coragem de perguntar. Não sabia bem o que
fazer ou o que falar até ele esticar a mão e segurar os dedos trêmulos dela. Lentamente,
os dois atravessaram a lagoa, o sol queimando os seus corpos nus. Kendra ficou
mais feliz. Ele podia tê-la abandonado no meio da lagoa, como uma mulher
qualquer. Deixou-se levar até a beira, ansiosa pelo que ainda estava por vir.
Porém, por
aquela Kendra não esperava. Mal pôs os pés na terra firme e foi jogada
violentamente no chão. Ela caiu sentada, com as pernas abertas. Constrangida,
tentou cobrir o corpo com as mãos. Kendra se perguntou se não era hora de fugir
enquanto olhava apavorada para ele. Quando fez menção de levantar, o
desconhecido foi mais rápido, jogando-se sobre Kendra. De repente ela mal podia
respirar, com o corpo pesado e quente cobrindo-a toda. Não que a sensação fosse
ruim. Mas... o que esperar de um homem como aquele?
Subitamente,
Kendra foi posta de barriga para baixo sem delicadeza nenhuma. Ela soltou um
gemido abafado e fez menção de fugir. Contudo, presa debaixo dele era
impossível. Para surpresa dela, suas pernas foram abertas bruscamente e Kendra temeu
o que viria em seguida.
Ela soltou um
grito de dor, medo e prazer quando o membro do homem invadiu seu traseiro em
uma arremetida só. Uma das mãos tapou-lhe a boca para que os gritos não fossem
ouvidos. Kendra não imaginava que tal coisa existisse. Não podia ser normal.
Além do mais, aquilo era bizarro! Mesmo sem querer, ela não conseguia se
controlar. Kendra empinou o traseiro para tê-lo inteiro dentro de si. Queria
que ele parasse. Não, ele podia continuar pelo tempo que quisesse. Ela gozou
mais uma vez com o rosto colado à grama ao mesmo tempo se perguntando quando
iria viver aquilo outra vez.
De repente ele
parou e desabou ao seu lado. Kendra permaneceu atirada no chão, imóvel e
dolorida. Teria que retornar à hospedaria e disfarçar os hematomas que em breve
apareceriam pelo corpo. O homem, enfim, levantou. Foi até a água, lavou-se e
refrescou-se, sob os olhares atentos de Kendra. Em seguida começou a se vestir,
sem pressa. O sol a ofuscava quando ele a encarou pela última vez.
— Qual o seu
nome? ─ perguntou ela, curiosa.
Silêncio. Ele
sorriu levemente. Calçou os sapatos e remexeu em um dos bolsos do casaco.
Algumas moedas, mais do que Kendra já vira durante um mês de trabalho,
brilharam na grama ao seu lado. O homem deu meia volta e foi embora.
Kendra segurou
uma pequena vontade de chorar enquanto juntava as moedas e as apertava
fortemente entre os dedos. Em pé, sentindo algum desconforto, vestiu a roupa e
calçou as sandálias. Guardou o dinheiro com cuidado para que a mãe não visse e
fizesse perguntas indiscretas. Voltou para casa devagar tentando pensar em
alguma desculpa para dar à Eimé pela demora. A esta altura o desconhecido já
havia montado no seu cavalo e partido para o seu destino. Em pouco tempo o
homem já não lembraria mais dela.
E Kendra jamais
saberia seu nome.
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