Final de
tarde de primavera. Ela vinha caminhando pela rua, minissaia, cabelos loiros ao
vento. Não percebeu quando um possante carro negro parou praticamente ao seu
lado. Uma buzina fraca lhe chamou a atenção.
– Quer
dar uma volta?
Renata
encarou o homem grisalho que estava por trás do volante. Ele exalava
sensualidade e poder.
–
Volta? Onde?
– Para
onde você quiser.
Ela
pensou. Olhou para o carro. Nunca havia colocado os pés em algo igual. O homem
devia ter por volta de 50 anos. E era tudo de bom.
Sem dizer
nada, Renata deu a volta pela frente do carro e entrou. Acomodou-se no banco
macio e logo sentiu a mão dele na sua perna.
– O que…?
– Quantas
vezes você já transou em um carro como este?
– Em um carro assim? Nunca.
Renata
ficou excitada. Podia ver o volume nas calças dele. Mesmo assim hesitou. Não
era garota de programa, não tinha por hábito transar com desconhecidos. Porém
resistir a uma tentação daquelas não estava nos seus planos.
– Quer experimentar a melhor trepada da sua vida?
– Só se for agora.
Duas
horas depois Renata foi deixada na esquina de casa. Ajeitou a minissaia e
passou as mãos no cabelo para o marido não desconfiar de nada. A calcinha
vermelha de renda havia sido deixada com o garanhão. O nome dele? Nem
imaginava.
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