Fomos jantar em uma pizzaria na cidade. Ricardo e Rodolfo conversaram muito, deixando eu e Amanda mais isoladas. Até que consegui arrancar algumas informações da menina, contudo meus olhos sempre pousavam em Ricardo. Era difícil resistir. Estávamos sentados frente a frente e assim ficava mais fácil admirá-lo. Por duas vezes Amanda me flagrou com os olhos grudados nele e eu disfarcei fazendo agrados em Rodolfo. Não sei se Ricardo percebeu algo diferente da minha parte. Contudo mais tarde, já na fazenda, quando eu e meu marido nos vimos sozinhos novamente no quarto, atirei-me sobre ele como uma tigresa enlouquecida, louca de desejo. Pelo meu enteado.
Acordei no outro dia toda dolorida.
Felizmente Rodolfo estava ansioso para conversar com o filho e não fizemos
nosso habitual sexo matutino. Ricardo se levantou primeiro, enquanto sua
noivinha frágil e fresca curtia uma leve indisposição estomacal devido à pizza
da noite anterior. Beberiquei meu chá imaginando que Ricardo merecia uma mulher
de verdade.
Assim como eu.
Novamente meus pensamentos estavam
levando-me a caminhos perigosos. Ricardo e Rodolfo conversavam animadamente e
pareciam bem distraídos. Felizmente eles não repararam na minha aflição. Eu
queria – mas não conseguia – tirar meus olhos do rapaz. Tentava disfarçar
bebendo o chá, fazendo de conta que comia a torrada. Porém estava difícil. Eu
sentia minha calcinha molhada.
Olhei mais uma vez para Ricardo
jurando que seria a última. Depois daquela última olhadinha eu me levantaria
daquela mesa, inventaria uma horrível dor de cabeça e me enfiaria direto em uma
ducha fria. Mas algo aconteceu. Quando pus meus olhos em Ricardo (sim, era para
ser a última vez) flagrei-o com os olhos cravados em mim.
Tonteei na hora. Como uma adolescente
babaca, virei a xícara do chá sobre a mesa, derrubei as torradas no chão e
minha calcinha encharcou de vez. Rodolfo não desconfiou nada e eu não olhei
mais para ninguém. Imediatamente meu esposo chamou a empregada e eu,
constrangida, inventei que precisava me limpar e saí apressada até o banheiro.
Entrei debaixo do chuveiro frio e me
masturbei ali mesmo, com a porta entreaberta. O gozo veio rápido e intenso e
caí ajoelhada no chão, arfante e cheia de desejo pelo meu enteado. Maldito.
Como ele se atrevera a virar minha vida do avesso?
Rodolfo apareceu quando eu já estava
recomposta. O banho frio me ajudou a apagar metade da minha excitação e eu me
sentia mais controlada. Meu marido me disse que daria uma volta pelas fazendas
com o filho e me perguntou se eu não me importaria de fazer companhia para a
Amanda.
Agradeci a todos os santos por estarem
afastando Ricardo da minha presença antes que a situação ficasse insustentável.
Os olhos quentes dele sobre mim não saíam da minha mente e aquilo era
torturante. Só voltei à sala depois que ouvi o barulho do motor da caminhonete
se afastando. E para meu desgosto encontrei Amanda por lá.
Ela me fuzilou com os olhos enquanto
tomava uma xícara de café preto. Parecia adivinhar que o noivo estava sentindo
uma quedinha por mim. Mas que culpa eu tinha de ser tão gostosa?
Resolvi ignorar a idiota e
cumprimentei educadamente:
− Bom dia, Amanda. Passou bem à noite?
Ela ignorou a minha gentileza e
disparou:
− Onde está meu noivo foi? Ele saiu e
não se despediu de mim.
Não era para menos. Como Ricardo fora
se envolver com alguém tão chato?
− Ligue para ele. Seu noivo deve ter
celular, não?
Foi a minha vez de ignorá-la. Peguei
uma revista e já estava indo para meu quarto quando Amanda perguntou à
queima-roupa:
− Eu vi todos os olhares que você
lançou para ele ontem à noite.
Voltei-me lentamente.
− Como? – perguntei irônica.
− Pensa que não vi você se jogando
para o MEU noivo na pizzaria?
− Sou casada, garota – respondi
friamente.
− E eu vou casar com ele.
A fedelha estava claramente me
afrontando e aquilo eu jamais iria permitir na minha própria casa. Aproximei-me
lentamente e, para minha satisfação, ela recuou. Continuei na direção dela e
quando estávamos bem próximas, quase rosto a rosto, eu perguntei:
− Quantas vezes por dia você faz sexo
com ele?
Amanda ficou vermelha. Eu havia
conseguido tocar no ponto fraco dela.
− Como ousa?
Eu fui em frente sem dó nem piedade;
− Você gosta quando ele mete na sua
bucetinha?
Ela não tinha para onde ir. Eu a
estava prensando de encontro à mesa. Percebi que Amanda estava agarrada à
toalha, tensa.
− Ele já socou o pau dele em você?
− Que linguajar – sussurrou ela
furiosa.
− E no seu rabo? Quantas vezes ele já
meteu?
− Vadia! – Amanda vociferou. Parecia
que a qualquer momento ela se avançaria no meu pescoço.
− Cuidado com o que você pensa que tem
– e finalizei ameaçando – Talvez você saia daqui sem nada.
Dei as costas. Um segundo depois
Amanda saiu da sala aos prantos, trancando-se no quarto. Eu voltei para o meu
onde me masturbei várias vezes aquela manhã. Rodolfo que voltasse logo antes
que eu pegasse o primeiro peão que surgisse a minha frente.
Rodolfo chegou somente às três horas
da tarde. Enquanto Ricardo foi conferir porque sua noiva virgem continuava
encerrada no quarto, peguei meu marido e fiz com que ele me comesse na sauna,
no meio do vapor. Uma das empregadas nos flagrou em meio a um delirante sexo anal,
mas eu não dei bola. Meu fogo era tanto que eu não podia me dar ao luxo de
sentir vergonha. Eu queria mais e mais. Queria Ricardo também. Àquela altura eu
já desejava pai e filho.
Teus contos me deixam de pau duro...
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