Depois daquela trepada
fantástica, Renata passou pelo menos dois dias tentando assimilar aquela
aventura inexplicável. O marido estranhou seu comportamento. Renatinha, de uma
hora para outra, se mostrou arredia, evitando sexo com ele. TPM, mentiu ela.
Não foram raras as vezes que
passou pelo mesmo lugar onde o cara a havia pegado de carro. Dele, nem sinal. Como
desconhecia seu nome, secretamente o apelidou de “pauzão”.
A sorte começou a mudar uma
semana depois. Ela estava na loja, distraída, quando um garoto apareceu na
frente do balcão e lhe entregou um pedaço de papel. Renata não teve tempo de
perguntar nada. O garoto saiu correndo e ela espiou curiosa o que o bilhete
dizia:
ESTACIONAMENTO
DO SHOPPING RUA 10 AGORA.
Renata se arrepiou. Era ele.
Só podia ser. Aquela caligrafia firme e poderosa só podia ser do Pauzão. Tensa,
ela mentiu para a colega que precisava pagar uma conta no banco do shopping e
saiu ajeitando os cabelos e a blusa decotada. Caminhou nervosamente em direção
ao estacionamento localizado no subsolo e procurou a Rua 10. Excelente, pensou
ela, percebendo que o local ficava mais escondido. O carro negro deu sinal de
luz e Renata praticamente correu, excitada, até lá. Ela abriu a porta com a
calcinha já encharcada. Seu gostoso estava ali, com o pau pra fora das calças.
Nossa, suspirou Renata. Como tinha sentido falta daquilo tudo.
O cara a puxou para dentro
do carro cheio de tesão. Renata baixou o jeans, enquanto sua calcinha era
arrancada. Sem perder tempo, ela montou por cima daquele pau enorme, encostando
seus lábios naquela boca deliciosa. Os vidros eram escuros, estavam completamente
isolados do mundo. Renata o cavalgou com vontade, os dedos dele na sua bundinha. O homem a agarrava com força, sussurrou sacanagens no ouvido de Renata
que delirou cada momento. O orgasmo veio intenso e a deixou prostrada por cima do
corpo dele. Quarenta minutos depois Renata voltou para a loja exausta e
satisfeita. O que sobrara da sua calcinha tinha ficado no bolso do terno do seu
macho.
E agora? Quando o veria de
novo?
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